O juiz era burronegro! Sport 1×0 Bahia

O Bahia vai assistir a Copa na portaria do Z4. Foram pífios 8 pontos em 8 jogos. E nem adianta creditar o fiasco ao jogo de hoje. O problema veio desde o Bavice. Agora, 12 contra 9, é muito difícil.

No começo do jogo algumas surpresas. A surpresa agradável foi o time de Marquinhos Santos armado do jeito que todo mundo espera. Com dois volantes apenas, o Bahia dominou as ações no primeiro tempo. Lembro que aos 25 minutos o Bahia não tinha feito nenhuma falta, só para se ter uma ideia do domínio da partida. O Sport assustava apenas com chutes de fora da área. 

Porém, a superioridade do Bahia contrastava com uma moleza exacerbada do goleiro Tricolor em cobrar os tiros de meta. Com dois minutos de jogo ele já fazia uma “cera” idiota para segurar não sei o que.

Mesmo dominando as ações o Tricolor não conseguia encaixar um bom ataque. Apenas uma jogada em todo primeiro tempo e um chute fraco de Biancucchi. Emanuel, claro, porque o irmão dele, a macumba da galera da Zona de Rebaixamento continua amarrando ele.

Notem uma coisa: sem a maldita tradição dos três volantes, apenas com 2, o Bahia saia do primeiro tempo sem levar gols. Algo inédito nesses últimos jogos.

Veio o segundo e a expectativa de uma boa partida se desfez logo no primeiro lance. Pausa para falarmos um pouco da história. O Vasco enfrentava o Bahia no Rio de Janeiro, Carlos Alberto cava um pênalti ridículo, e o juiz assinala penalidade. O nome do infeliz, Marcel Aparecido de Souza. De volta para 2014, em um lance apenas, o mesmo Sr Marcel Aparecido, resolve aparecer para mudar a história do jogo. Pará dribla o goleiro pernambucano e é chutado sem bola. Mesmo que não fosse o último homem, o goleiro mereceria o cartão vermelho. Aí o juiz resolve amenizar pra o time da casa e aplica apenas o amarelo. Resultado: confusão. O capitão do Bahia, pessoa mais indicada para reclamar a expulsão do goleiro, corre ao encontro do bandeirinha. O Sr. Aparecido nem ouviu a conversa dos dois e já correu com os dois cartões para expulsar o goleiro Tricolor. 

Não gosto de reclamar de arbitragem, mas hoje foi decisivo demais. E reincidente…

Depois disso o Bahia morreu em campo. Maxi e Talisca, sumiram. Sem Emanuel, único meia do time em campo, passamos a viver dos chutões da zaga e dos passes errados de Fahel. Marquinhos Santos, que vinha muito bem, cometeu o erro de tirar o Biancucchi errado do jogo. Aí, irmão, era só esperar tomar o gol. Douglas Pires, terceiro goleiro do Esquadrão, ainda salvou umas 4, mas a derrota era inevitável. 

Bora Baêa Minha Porra! Enfim, pausa. Tomara que possamos passar esses 30 dias recuperando todos os jogadores, pois eles fazem falta. Sem Lincoln, Rhayner e Diego Macedo, perdemos todas as partidas. Que a diretoria contrate o tão esperado camisa 9, e não, 10. Afinal, o time já chega na cara do gol, só falta quem empurre pra dentro das redes. Na volta, contra o São Paulo, na Fonte, espero ver o seguinte time em campo: Douglas Pires, Diego Macedo, Titi, Demerson e Guilherme Santos. Uéliton, Fahel, Talisca (aquele do início do campeonato, não o de hoje) e Lincoln. Rhayner e o novo camisa 9. Aí sim, poderemos voltar a sorrir. Porque do jeito que está, perdendo posição para a Chapecoense pelo critério de confronto direto, tá ruim demais, meu povo. Ficar há 1 ponto dos 4 piores times do campeonato, não é legal.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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