Técnico tricolor foi medroso

Não errou diretamente pelo gol aos 3 minutos o técnico tricolor, uma vez que o time entrou claramente com o freio de mão puxado. Ele errou foi durante todo o primeiro-tempo quando viu o domínio do Flu. Ele abdicou de um atacante para ver o time de Cristóvão praticamente passear. Quando viu que fizera uma besteira, tirou o homem errado. Uélinton deveria sair para dar lugar a Barbio, que jogou muito bem. Um jogo onde Marquinhos Santos entregou a Cristóvão um Bahia com a possibilidade de jogar de igual para igual com um time que se poupou.

Foi o Bahia que perdeu o jogo ao meu ver. Um resultado construído aos 3 minutos pelo Flu, que podia sair com um pontinho somente se não fosse o excesso de gols perdidos pelo tricolor baiano no segundo-tempo. Mérito da defesa carioca também que conseguiu anular a maior parte de tempo o jogo do Bahia, principalmente no primeiro-tempo de jogo. O Bahia, agora, pode cair na tabela, perder a chama que estava bonita entre a torcida e o time. Jogar com um time recuado como o Bahia jogou a etapa inicial do jogo tem um efeito desastroso no humor do torcedor que não gosta de perder para um time que se poupou.

Pior que essa derrota é ver um treinador com medo de um time que não foi para a série “B” por causa do “tapetão”. O treinador é uma peça importante da fé que a torcida deposita no time. Espero que Marquinhos peça desculpas a torcida e nunca mais entre em campo com uma postura de time pequeno. Jogar mais uma vez desse jeito pode significar uma covardia excessiva e não uma precaução. Creio que o segundo-tempo dos últimos dois jogos possam servir de lição ao jovem treinador de Foz do Iguaçu. Agora, é jogar com coragem e ousadia, pois temos elenco e podemos chegar muito mais alto que a cabeça do treinador escreveu no primeiro-tempo de jogo.

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