O 45º título baiano do Tricolor de Aço é muito mais que um título. É quase um desabafo!
O Campeonato Baiano de 2014 é muito mais que isso. Não é um triunfo sobre o rival, que agora, completa 26 Vices campeonatos contra 27 títulos. Vencemos uma parte da nossa história.
Deixamos pra trás alguns absurdos pelos quais passamos. Roubos, desvios de verbas, jabás, mal uso do dinheiro Tricolor, jogador recebendo R$ 30 mil e em sua folha de pagamentos o valor de R$ 70 mil. Outros, ganhando absurdos R$ 200 mil para comer, dormir e tumultuar o ambiente do Clube com sua parceria com o antigo presidente.
Nossa Torcida foi pra cima e ajudou a extirpar o câncer que assolava o nosso clube, no ano passado. Elegemos um novo presidente. Derrubamos uma QUADRILHA de radialistas safados, que passaram a criticar as ações da nossa Diretoria e, é claro, começaram a jogar um favoritismo exacerbado em cima do rival. O mesmo rival que não vence um clássico há 7 jogos, desde os tempos da corja.
Jogamos o primeiro BAvice da final e vencemos. Revertemos a vantagem, algo que não fazíamos desde 1998. Fomos pra PituAço e ouvindo as idiotices do treinador rival, tentando inflamar o clássico, dizendo que os jogadores do Bahia já comemoravam o título na Arena, antes de Pituaçu. Depois uma foto de Talisca com a frase “nem Deus tira esse título do Bahia”, mais uma mentira idiota, coisa de vagabundo transvestido de torcedor rubronegro, mas prontamente desmentida pelo atuante Novo Departamento de Marketing do Bahia. Não contente com as provocações, um palhaço ex-dirigente do atual vice-campeão baiano, ainda disse que o governo da Bahia está fazendo de tudo para dar o título ao Bahia. Choro desse verdadeiro “peixe-pequeno” do futebol baiano. Mas falemos da final…
E entramos em PituAço, para manter a invencibilidade de 7 clássicos e se sagrar campeão. Fahel, criticado por parte da Torcida Tricolor, abriu o caminho, de novo, para o título no cruzamento de Talisca. Depois Rhayner (um monstro) fez um lançamento de craque, para uma “matada” também de craque, de Lincoln, para fechar o caixão dos Vices. No segundo tempo, acomodado com a vantagem de só perder o título se tomasse 4 gols, o time caiu um pouco e permitiu o empate, mas teve também muitas chances de ampliar o placar, com grandes jogadas de Talisca, Maxi e Rafinha.
Apito final e o grito de “É CAMPEÃO!” já ecoava, lindão, por toda a Salvador. Do outro lado, o terceiro vice-campeonato em 4 anos do Vice7óra (7 BAvices sem vencer).
BORA BAÊA MINHA PORRA! O Campeão Voltou? Creio que mais que isso. Nasceu um novo BAHIA! Mais democrático, mais forte, mais comprometido com o time, salários em dia, planejamento, departamento de marketing atuante, campanha para sócios torcedores, mais transparente e com contratações que deixaram a Torcida muito mais confiante. Um Bahia que cometeu erros de contratação, também. Mas erros acontecem e acontecerão, porém serão erros e não vagabundagem como era no passado.
Parabéns a todos os jogadores do elenco Tricolor. Um time com reservas à altura, com jogadores que podem mudar a forma do time jogar. Um elenco Campeão, porém, é claro, com a necessidade de reforços urgentes para o Brasileirão.
Parabéns a Marquinhos Santos, criticado (e muito) por mim e por tantos outros, sagrou-se Campeão com mais de 10 jogos seguidos sem perder. E o que é melhor, foi Campeão Baiano jogando com apenas 2 volantes. Bem diferente da idiotice dita pelos cronistas jabazeiros que “definiram” o Bahia como um retranqueiro 4-6-0 no primeiro jogo, onde vencemos por 2 a 0, na Arena.
Mas hoje é dia de festa. Parabéns, Nação Tricolor. Bora Baêa Minha Porra! Tome Lepo-Lepo! Chupa Vice. E pra encerrar, uma frase do grande Victor Hugo (o verdadeiro, não o vice fake): “Comer é uma necessidade do estômago; beber é uma necessidade da alma”. Então, vamos “cumê água”, Nação Tricolor! E comemorar o novo Bahia com mais um, mais um título de glória.