Via o comentarista Eliseu, radialista e ex-jogador, ainda quando morava na Bahia com grande entusiasmo, ele tinha grande habilidade de comunicação principalmente com a torcida do Bahia. Agora, Eliseu voltou ao noticiário com essa bomba de receber mensalmente determinada importância de dinheiro como funcionário do clube. Eliseu, na verdade, nunca se desligara do Bahia desde que deixou o tricolor em 2010. O nome de Eliseu Godóy está na lista de funcionários do clube onde tem dirigente de torcida, tem duas irmãs do ex-presidente e o presidente do conselho deliberativo do clube, este último tem um cargo que não pode ser acumulado com o de presidente do conselho deliberativo. A previsão no estatuto do clube é clara em seu art. 17:
“Art. 17- Os Conselheiros que forem escolhidos, para exercer cargos da Diretoria Executiva, ficarão licenciados do Conselho Deliberativo, enquanto perdurar a investidura, sendo convocados, para o seu lugar, os suplentes que se encontrar na primeira linha direta de suplência, definida com base no maior tempo de filiação como sócio do Clube.”
A situação que aflige a torcida a cada nova revelação da intervenção judicial vem confirmar a falta de isenção de órgãos da imprensa radiofônica. O jornalismo assim praticado perde sua credibilidade e confirma as críticas da oposição ao presidente destituído, protegido por seus amigos da imprensa. Imagine, torcedor, um clube quase falido, com débitos até com fornecedores de alimentos, devendo a atletas e funcionários, em dívida com a justiça do trabalho, atraso de pagamento de dívidas com o Estado e sem qualquer fiscalização! É alarmante o número de funcionários que gozavam do benefício de receber dinheiro pelo Bahia sem estar claramente para os sócios do clube o que faziam e o seu desempenho.
Agora, divulgado a lista de funcionários, dando transparência ao ótimo processo de intervenção desenvolvido pelo jovem Rátis, as irregularidades postas a todos, cabe ao interventor ou ao novo presidente eleito, demitir e expulsar do clube quem não está no Bahia por competência.
O Bahia está sendo moralizado, conquistando o Brasil mais uma vez em pleno processo de intervenção judicial. Merece o reconhecimento da torcida tricolor esse processo com os estádios cheios! A associação em massa ao clube a fim de reverter o processo de desvalorização da nossa marca é outra estratégia contra o uso do Bahia para fins particulares. O Bahia é um patrimônio cultural do nosso estado, junto com nosso co-irmão, o Vitória.
As eleições que se aproximam deverá coroar esse processo de intervenção e colocar o Bahia nos trilhos em que deveria estar como um dos 13 grandes clube do Brasil. Um estatuto moderno é condição essencial para a vanguarda tricolor conseguir uma vitória fora de campo sem precedentes na história do futebol da Bahia.
Cabe uma reflexão a todos nós:
“A pessoa demoníaca não conhece limite para seu desejo de ganhar dinheiro. Isso é ilimitado. Ela só pensa na quantia que tem agora e planeja para aumentar esse estoque de riqueza cada vez mais. Por esse motivo, não hesita em agir de qualquer forma pecaminosa e assim negocia no mercado negro pela gratificação ilegal. Fica enamorada pelas posses que já tem, como terra, família, casa e saldo bancário, e sempre planeja incrementá-los.” BG cap. 16 vs. 16 – Sig por Srila Prabhupada.