Quem viu a reação da torcida do Bahia, após a goleada do dia sete de abril (5 x 1), é capaz de imaginar o que pode acontecer daqui para frente, especialmente se nada for feito para brecar essa sucessão de fracassos que se abateu sobre no Bahia, no primeiro semestre de 2013.
O time fracassou após ser goleado pelo ABC em Pituaçu, pela Copa do Nordeste, quando não passou da primeira fase, fracassou agora no Campeonato Baiano, quando foi surrado, humilhado e massacrado por duas vezes pelo maior rival, em um curto período de pouco mais de 30 dias, quando levou nada mais, nada menos, que 14 gols em apenas três confrontos contra um adversário comum.
Uma situação vergonhosa e inqualificável, que se agrava pela proximidade do inicio do Campeonato Brasileiro da Série A, onde o destino parece fadado ao rebaixamento, sem ao menos oferecer qualquer resistência pelo time ordinário e vagabundo que possui e que vem envergonhando o torcedor tricolor.
Ontem, após a derrota, grupos de torcedores invadiram o Fazendão em forma de protesto, mas de acordo com o site G1, passadas três horas a manifestação chegou ao fim. Os torcedores deixaram o local, após uma negociação com a Polícia Militar.
Ainda de acordo com o site, a PM se comprometeu a entregar uma lista de reivindicações feita pelos torcedores à diretoria do Bahia.
No pedido entregue aos policiais,
e que deve ser repassado à gestão do clube, estão a saída do presidente Marcelo Guimarães Filho, eleições diretas, a reestruturação do marketing, a destituição do conselho, além de um novo plano de sócios com direito a voto nas eleições e a saída imediata de Marcelo Lomba, Hélder, Titi, Zé Roberto, Souza, Danny Morais, Neto e Toró.