Independente de qualquer coisa, é muito bom sentir a aproximação do jogo do Bahia aqui em Recife. A capital pernambucana tem sido um diferencial quando o assunto é jogar contra os times locais. É certo que o Náutico e o seu campo, na verdade pasto, é um time bem arrumado, mas o que dizer dos times pernambucanos quando jogam com o Bahia, aliás é só mencionar Bahia que eles ficam já aperreados.
Esse gosto para jogar contra os times pernambucanos o Bahia pegou faz muitos anos, os três times locais não sabem muito bem como isso começou, mas que o Bahia adora jogar contra times pernambucanos isso é histórico. Hoje, a vontade que estou é de ir até o aeroporto receber nossos atletas, e esperar para ver no Sábado o que vai dar. É esperar para ver o que vai acontecer!
Quanto ao jogo de logo mais contra a Ponte, a situação se inverte. O Bahia tem tido trabalho quando o horizonte é menos regionalizado, não aprendeu o tricolor a se impor, depois dos pontos corridos, contra times que nem de sombra tem a mesma expressão do tricolor. Jogar contra Ponte, Lusa e Figueirense é agora questão de vida e morte, quando na verdade deveria ser somente de alegria.
A angústia que o presidente do Bahia parece não demonstrar em suas entrevistas não é a do torcedor. A auto-confiança do presidente nesse aspecto é invejável, embora a realidade seja uma visão que falte ao presidente. O Bahia não presta contas, o tricolor é indiferente as críticas e parece seguir ladeira abaixo. O clamor de sua torcida não parece bastar aos dirigentes que enxergam o futebol de um modo todo particular e até como diria o presidente futurista, surreal.
Ficha técnica do jogo de logo mais pela 17ª rodada
Local: Moisés Lucarelli, em Campinas-SPHorário: 20h30
Árbitro: Wagner dos Santos Rosa (RJ), com Jackson dos Santos (RJ) e Paulo Cesar Faria (MT).
Bahia: Marcelo Lomba, Diones (Gil), Lucas Fonseca, Alysson e Hélder (Diones); Fabinho, Victor Lemos, Mancini e Zé Roberto (Caio); Gabriel e Souza. Técnico: Caio Junior.
Ponte Preta: Edson Bastos, Geronimo, Tiago Alves, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Somália, Cicinho e Marcinho; Caio e Roger. Técnico: Gilson Kleina