O líder é o mesmo, só mudou o Vice!

Apesar de não influenciar em nada na nossa liderança, definitivamente, foi uma decepção.


A TORCIDA Tricolor chegou cheia de esperança. Infelizmente, mais uma vez, em número reduzido. Afinal, apenas 11 mil pessoas no estádio é público de time de série B. A fase atual do Tricolor, merecia um público digno da história dessa galera, que ninguém vence em vibração.

Antes do jogo descubro que Filipe estava na escalação, ao lado de Diones e Fahel. Ou seja, voltamos a ter a famigerada tática dos três volantes. Parecia que estava adivinhando que ia dar merda…

Rola a bola. Ciro dá um belo corte e acerta a trave esquerda do goleiro do Juazeiro. Magno aparece cara a cara e chuta pra fora. Magno aplica dois lindos “banhos-de-cuia” e toca de cabeça pra trás. E… Acaba o primeiro tempo. Falcão é apresentado às vaias em PituAço.

Segundo tempo e o nosso técnico enxerga o óbvio. Sai o volante Filipe e entra o meia Morais. Muda completamente o time. Na primeira jogada da segunda fase Junior quase marca. Pressão do Bahia, contra-ataques juazeirenses. Num deles acontece a injustiça do dia. E não foi por termos sofrido o gol, e sim, a forma como foi. Titi falha feio ao cabecear uma bola fraca pra o meio de campo. Contra ataque armado e o melhor Tricolor em campo, Rafael Donato, é alvejado por um chute sem direção. A bola, caprichosamente, encontra o fundo das redes de Omar (que estava mal colocado, diga-se de passagem). O zagueirão não merecia. Mas logo depois, ele teve a sua redenção. Titi falha de novo, toma um drible da vaca e Donato sai da direita para salvar o Tricolor (esse lance a TV não mostrou). No fim, o zagueiro virou atacante e foi fundamental na jogada do gol do empate do Baêa. William Matheus acertou o primeiro cruzamento no jogo inteiro, o zagueiro empurrou Rafael Donato dentro da área, mas o outro Rafael, o Gladiador, estava atrás para empatar a “bagaça”. Tudo igual e um empate, literalmente, carrancudo.

Essa foi a pior partida do Bahia na era Falcão. Uma tristeza para a Nação Tricolor, bem acostumada com as goleadas desse campeonato. Agora, muitos erros precisam ser anotados para não serem repetidos no futuro, professor Falcão. A começar pelo esquema com três volantes. Por que não começou com o meia Paulinho no lugar de Filipe?

Depois com a substituição de Junior por Vander. Por que não mandou Rafael pro campo logo, se ele tem as características de Junior e não Vander?

Outra coisa, pra que tirou Magno da sua posição e colocá-lo pra fazer o papel de Gabriel, se não é a dele?

E pra finalizar, Mestre Falcon, dá um esporro na meninada que tá muito cheia de preciosismo. Numa bola de contra ataque na direita isso ficou claro. Madson enfeitou num toque simples de meio metro e entregou pra o adversário. Morais chegou rasgando e conseguiu colocar a bola pra fora. Achei que o time entrou com muito “salto-alto” hoje.

Mas tudo bem, você tem saldo e o time tem uma gordura ainda pra gastar nesse campeonato. Agora , não dá pra engolir é como no jogo do melhor ataque do Brasil, contra a pior defesa do Baianão, não conseguimos fazer mais de um gol. Na certa devem estar guardando pra o próximo jogo contra o Vice-colocado do Campeonato Baiano.


Bora Baêa Minha Porra! Não mudou nada. Ainda somos líderes e mesmo com o tropeço, estamos a sete pontos de distância do segundo colocado. Pra próxima partida devemos ter Lomba, Souza, Fabinho, Ávine, Gabriel e Lenine à disposição do professor Falcão. Mas pra o Campeonato Baiano os reservas e os meninos da base, estão até dando conta do recado. Afinal, o Baianão é importante, mas também serve de aquecimento e experimentação pra o Brasileirão da Série A.

Bahia em 1º e o rival é vice. Como diria a música do grande Benito de Paula: “tudo está no seu lugar, Graças a Deus, graças a Deus!”

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