Tudo ainda está nos bastidores, é assim quando o assunto é mais político do que razoável. É possível que sábado (4) para o jogo contra o Figueirense, só pra contrariar a modernidade que o Bahia tenta incrementar para esses novos tempos, ingressos dos tipos mais antigos, aqueles de cartolina distribuídos pela FBF, confeccionados na gráfica do subsolo do palácio dos desportes, volte a serem utilizados, justo em Pituaçú, hein! O bom disso é que aqueles ingressos custam menos de R$ 0,40 a sua confecção, mais o quadro móvel para operacionalizar o acesso.
A Sudesb não pode, sem infringir a Lei, contratar sua preferida sem uma licitação alegando a urgência urgentíssima já configurada quando Pituaçú foi inaugurado. De lá pra cá, já se vão seis meses e outra providência não foi definida. Como o estádio é alugado, o Bahia está com as mãos atadas. Pra não ficar no prejuízo, só mesmo o recurso tradicional como o que sugerimos acima, pode viabilizar o acesso da torcida ao jogo, pois que, não há lei que obrigue uso de tecnologia de ponta, todos têm direito a continuar usando sua velha máquina de escrever enferrujada, pois, pois…
Às vezes é preciso que certas coisas aconteçam para que as feridas sejam definitivamente curadas ou vire um câncer definitivo, essa é uma delas. A Sudesb quis impor sua condição especial e agora um vexame nacional pode reintroduzir a política na questão, por conta da falta de dialogo na esfera esportiva. “Pense num absurdo, na Bahia tem precedente” Lamentável.
Pior para o Bahia, que involuntariamente pode ferir o estatuto do torcedor, por conta dos prazos para colocar os ingressos à venda, claro, há alegações plausíveis, mas no primeiro momento a berlinda é do tricolor, sim!