Raimundo Queiroz: A que veio?

Contratado para dar novo fôlego ao Departamento de Futebol do Vitória, o ex-presidente do Goiás Raimundo Queiroz (foto) vai completar três meses no cargo no próximo dia 25 e ainda não disse a que veio. A chegada dele à Toca do Leão gerou um início de crise com Jorge Sampaio, então diretor de futebol e que passou a ocupar o cargo de vice-presidente-executivo do clube. Só que, desde então, pouco mudou nos bastidores do Rubro-negro.

A chegada de Queiroz a Salvador, após sua polêmica despedida do Goiás, bombardeado por denúncias, foi acompanha a de um boato sobre possíveis desentendimentos entre Alexi Portela e Jorge Sampaio. Falou-se em “intervenção branca” de Portela e “fritura” de Sampaio.

O assunto foi desmentido, mas, no fundo, criou-se expectativa em relação à função que o antigo diretor de futebol passaria a exercer, Passado o burburinho inicial, percebe-se que continua.

“Tudo como dantes no quartel de Abrantes”. Basta pegar como base a contratação do técnico Paulo César Carpegiani e dos jogadores Leandro Domingues, Baggio e Neto Berola. Em todos os casos, quem tomou a frente das negociações – pelo menos nas informações para a imprensa – foi Jorge Sampaio.

“Resultados falam por si’”

Raimundo Queiroz, que teve a missão de comunicar aos jogadores que não fazem parte dos planos de Carpegiani que eles irão treinar em separado, faz um balanço positivo de seu período como diretor de futebol do clube. “Os resultados falam por si só. Eu procurei me esforçar dentro das minhas possibilidades”, comentou.

Mas, quando questionado sobre o fato de ser Jorge Sampaio quem negociou a maior parte das contratações, Queiroz foi taxativo: “A forma de trabalhar não importa. Quem faz ou quem deixa de fazer não importa. O que importa é o que se faz para a Vitória”. Com informações de Raphael Carneiro/Jornal da Metrópole

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