Praga Tricolor!

Só pode ser praga tricolor. Quem sabe castigo pelas faixas – retiradas sem cerimônia do alambrado, no mais legitimo: no barradão pode, aqui não. O Vitória passou dez anos afastado de Pituaçu e o reencontro com o estádio foi frustrante. Time desordenado, série ininterrupta de passes errados, melhor para o Madre Deus, pontinho arrancado no empate de 1 x 1.Vaias dos poucos mais de sete mil rubro-negros pela interrupção na seqüência de triunfos que já ia em seis no baiano. E para quem acredita na “inhaca” tricolor, vale encomendar um banho de sal grosso. O Vitória atua no estádio nas próximas duas rodadas do estadual – sem falar na possibilidade de jogar por lá contra o ASA, pela Copa Brasil.

Fracasso de público e crítica em PituaçuO Vitória não fez valer o apelido de “segunda casa” dado ao estádio Roberto Santos, onde estreou nesta quarta-feira com um empate por 1 a 1 com o Madre de Deus.

A equipe também não passou no teste de popularidade: apenas 7.618 torcedores pagaram para ver o time rubro-negro em ação, público similar aos dos jogos realizados no Barradão, fechado para reforma.
O resultado só não foi pior porque o Bahia perdeu para o Feirense por 1 a 0 e ficou estacionado nos 31 pontos, enquanto o Vitória segurou a liderança do Campeonato Baiano com 34, com um jogo a mais que o rival.
Apesar de ter arrancado um ponto do líder fora de casa, o Madre de Deus também não teve motivo para comemorar. Punido com a perda de seis pontos pelo TJD na última segunda-feira, a equipe caiu para a lanterna da competição, com 9 pontos, dois a menos que o Camaçari, que surpreendeu o itabuna fora de casa, por 2 a 1.Vaias para o governador

Fora de campo, enquanto a diretoria fez de tudo para elogiar o governo, a torcida foi no caminho contrário. A faixa de protesto ao governador, tradicional no Barradão, esteve presente ontem, mas foi objeto de censura. Ao ser retirada por um segurança, a torcida iniciou um coro dirigido a Wagner com o final: “…O meu Vitória não precisa de você”. Com informações do Correio e Tribuna da Bahia

Vitória:
Viáfara; Apodi, Thiago Gomes, Anderson Martins e Bosco; Vanderson, Ramires (Rafael), Rafael Bastos e William (André Luís); Nadson e Neto Baiano (Washington)
Técnico: Mauro Fernandes
Madre de Deus:
Jean; Thiago, Elói, Silvio e Claudemir; Renilton, Vitor, Nino (Jorginho) e Marquinhos (Kléber); Pena (Daniel) e Eder. Técnico: Elias Borges.
Técnico: Elias Borges
Data: 11/03/2009 (Quarta-feira)
Local: Estádio Pituaçu
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação
Auxiliares: Adailton José da Silva e Adson Márcio Lopes Renda: R$ 82.267,50
Público: 7.618 pagantes
Cartões amarelos: Renilton, Pena, Apodi, Anderson Martins, Viáfara e Thiago GomesO complexo de inferioridade do torcedor do Vitória é algo para estudo. As causas são as mesmas que afligem nossas elites ao apresentarem com medo nosso povo ao mundo com modestos números comparativos de crescimento em relação ao primeiro mundo. Essa reação ao Governador comprova a minha tese. A contradição é tão óbvia que só uma criança mimada não perceberia; a utilização por si só do Estádio pelo Vitória não deveria calar o sentimento de “meninos mal amados” dos torcedores do nosso querido E.C.Vitória? Porém, a vaia foi tão ensaiada quanto a que Lula recebeu no Panamericano.
Confira – Vitória 1 x 1 Madre Deus

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