“Se o time da 2º Divisão quiser vai ter que ser assim”.

03/09/2008 às 1h58 Dalmo Carrera

Em entrevista à rádio Transamérica, o presidente do Vitória, Jorge Sampaio, debochou do Bahia quando perguntado do acordo com a Petrobrás e a liberação do Barradão para o Tricolor. “O acordo está muito avançado e independe da possibilidade de participação do clube da Segunda Divisão no Barradão. O acordo será muito bom para o Vitória e nós vamos utilizar esse dinheiro, algo em torno de R$ 4 milhões, integralmente na estrutura do clube”, provocou.

Sobre as declarações de Petrônio Barradas, Jorginho foi enfático. “Tratei com toda a seriedade naquela ocasião. Tenho provas das pessoas que estavam na mesa, entre elas o presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, e eu estou com a verdade. Fiquei muito triste com as informações que chegaram até mim”.

Em caso de uma positiva do Bahia, o presidente rubro-negro foi duro e colocou as cartas na mesa. “Se o time da Segunda Divisão quiser jogar no nosso Barradão vai ter que sentar e aceitar tudo que nós queremos. Coisas como segurança; número de ingressos, que não vão passar de 30 mil, 35 mil apenas em jogos do Vitória”.

E completou: “Cobraremos entre 10 e 15% da renda ou um valor fixo, o que for maior, pelo aluguel, porque esse valor independe do nosso acordo com a estatal, entre outras coisas que precisam ser resolvidas em uma reunião com seriedade. Portanto, se o time da Segunda Divisão quiser vai ter que ser assim”.

Logo após a entrevista de Sampaio, Petrônio Barradas entrou no ar, revoltado, e respondeu às provocações. “Ele tem que se por no seu lugar. Tem que respeitar o Bahia, que é bicampeão brasileiro, enquanto eles sempre foram perdedores e estão aproveitando nossa situação difícil para nos tratar de forma desrespeitosa e irônica”.

“Eu não sento com ele para conversar. Na minha frente me trata de uma maneira e chega na imprensa e nos trata dessa maneira jocosa. Vem falar em policiamento e segurança como se fossemos fazer alguma coisa no instrumentos deles”, bradou.

Quando perguntado se o Bahia ainda jogaria no Barradão, o presidente do Tricolor continuou o ataque. “Como torcedor eu não quero falar nada com o Vitória. Agora como presidente eu quero saber quais são os termos de contrato. O que o Bahia ganharia com isso. O que não pode acontecer é ficarem utilizando o nome do Bahia sem dar nada em troca”. Informações do Bahia Noticias

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