Guilherme Bellintani foi um personagem importante na transformação do Esporte Clube Bahia em Sociedade Anônima de Futebol (SAF), sendo o responsável direto não apenas pela negociação, mas também pela transição, passando a administração do clube para o City Football Group. Em entrevista ao ge.globo, o gestor frisou que a dívida do Tricolor não era “absurda”, mas entendeu que era necessário a mudança para elevar o nível técnico.
“O Bahia tinha uma dívida, mas não era uma dívida absurda em termos de tamanho. Mas a gente entendia que um bom caminho para elevar o nível técnico do clube era trazer parceiros. Conseguimos trazer lá o Grupo City, o Manchester City, todos os seus clubes do mundo inteiro. E hoje o Bahia passou por uma transformação grande”, contou.
“Quando a Lei da SAF foi aprovada, em agosto de 2021, logo depois eu comecei a procurar parceiros para oferecer à torcida uma avaliação sobre SAF. E o primeiro da lista era o Grupo City por razões óbvias, o grupo que é o mais bem sucedido no mundo em termos de gestão de futebol. E a gente bateu na porta do City, mostramos o nosso projeto, mostramos o clube e essa conversa evoluiu muito. Ao longo de um ano, um ano e pouco, a gente conseguiu fechar todo o projeto”, continuou.
Bellintani afirmou que se orgulha muito de ter contribuído para a chegada do Grupo City ao Bahia. “Eu me orgulho muito disso, acho que o futebol brasileiro ganha com a chegada do Grupo City, e eu acho que o tempo vai mostrar que esse tipo de projeto, não apenas esse do Bahia com o City, mas esse tipo de projeto, que é cuidadoso, que é responsável, que cumpre as regras, que não quer fazer no oba-oba de dar resposta imediata, dizendo que vai assinar um cheque de milhões para o próximo ano para contratar jogadores de qualquer jeito, que vai com cuidado, esse projeto vai ser vencedor do futebol brasileiro, com certeza”, completou.