Nos últimos jogos do Bahia, o técnico Rogério Ceni tem destacado sempre a importância do banco de reservas. Jogadores como Ademir, Biel, Oscar Estupiñán e Carlos De Pena, que vêm entrando no segundo tempo e decidindo as partidas. No último domingo, no triunfo de 4 a 1 sobre o Cruzeiro, na Fonte Nova, Estupiñán marcou duas vezes, Biel deixou sua marca e Ademir foi o garçom.
Em entrevista, Rogério Ceni fez questão de destacar a união do elenco e o foco de todos os jogadores, até mesmo daqueles que têm sido pouco utilizados, como Cicinho, David Duarte, Yago Felipe e Rafael Ratão. O treinador admitiu que é muito importante ter um grupo com um bom ambiente e sem vaidade.
“Eu acho que a virtude do caráter de cada um, de como foi construída a mentalidade desse grupo. Eu sei que você pega, por exemplo, Cicinho entrou, mas não tem jogado tanto, David Duarte não tem entrado, Thiago entrou em dois jogos recentemente, mas tem mais o Ratão fora alguns jogos, então assim, eu sei que pesa muito pra esse cara, mas acho que o bom ambiente, uma fase vencedora, uma fase que você se encontra na parte de cima da tabela, atenua muito a falta de minutos”, disse.
“Claro que o futebol é o esporte coletivo mais individual que existe, porque é um esporte pra 11 que você quer fazer parte daqueles 11, se você não faz, em tese, você não tem uma felicidade plena. Mas eu acho que isso ameniza muito com a amizade, com a parceria, com o bem-estar de todos que trabalham nesse clube”.
