Nas últimas competições o Esporte Clube Vitória tem conquistado resultados expressivos. Foi assim com o título da Série B no ano passado e agora se repete com o retorno do time à semifinal do estadual, algo que não acontecia há seis anos. Um dos responsáveis por esses feitos, o executivo de futebol Ítalo Rodrigues ressalta a importância de ver a agremiação disputando novamente uma das etapas finais do Campeonato Baiano.
– Realmente, depois de seis anos a gente consegue classificar, então eu acho que é mais uma vez um passo à frente que a gente consegue dar do Vitória, de recolocar o Vitória onde ele sempre esteve numa posição de destaque, numa posição de protagonismo, principalmente quando a gente fala de Nordeste, de Bahia, então é isso que a gente luta, para isso que a gente trabalha – disse o dirigente antes de avaliar os processos por quais o Leão está passando.
– É um trabalho muito relevante e, principalmente, que traz uma satisfação pessoal muito grande, porque o Vitória, quando eu entrei no futebol, sempre foi tido por mim, na minha opinião, o maior clube do Nordeste, a base mais forte, o clube que tinha mais títulos da Copa do Nordeste, com as maiores invencibilidades aqui como campeão estadual. Então fazer parte dessa reestruturação, para mim, é muito relevante como profissional, eu fico muito feliz. É óbvio que não é um trabalho meu, é um trabalho coletivo, mas de estar liderando essas pessoas eu fico muito feliz – afirmou.
Neste ano, o Vitória disputará novamente a elite do futebol brasileiro. Competição em que teve a sua melhor participação em 1993 quando foi vice-campeão. Apesar de todo o entusiasmo em participar novamente da Série A, Ítalo Rodrigues prega cautela diante das metas que o clube ainda possui na temporada.
– Nosso objetivo na temporada é, inicialmente, ter pés no chão, eu acho que foi o que nos trouxe aqui, é honrar todos os compromissos financeiros que o clube tem, mas obviamente também ser ousado. A gente quer fazer um ano consistente, ser um time competitivo antes de qualquer coisa, e conseguir fazer realmente uma boa Série A dentro das nossas possibilidades financeiras, estruturais, administrativas, mas fazer realmente uma Série A competitiva e bastante consistente – concluiu.