O Esporte Clube Vitória fez uma campanha brilhante na Série B, passando quase toda a competição dentro do G-4 e na liderança, e o bom trabalho foi coroado não apenas com o acesso, como também a conquista do inédito título nacional para o clube. O técnico Léo Condé destacou que o Vitória encerrou a “temporada com chave de ouro” e fez questão de lembrar o grupo do ano passado e do técnico João Burse, que subiram da Série C para a B.
“A gente terminou com chave de ouro, mas a gente não pode esquecer do trabalho que vem sendo realizado no clube desde o ano passado. Os atletas que fizeram a campanha espetacular do ano passado, o João Burse e a comissão técnica. Eles foram muito importantes também. Começamos mal, mas tivemos 40 dias para criar uma unidade no clube e ter tranquilidade para trabalhar. Aquela sequência de cinco vitórias no início do campeonato foi muito importante, porque a Série B é muito longa. Evitou que nos nossos percalços a gente caísse na tabela e nos deu mais tranquilidade”.
O treinador também citou o diferencial do Vitória para os outros clubes pelos quais passou. “Nos últimos cinco anos eu consegui dois acessos da Série C para a B, com Botafogo-SP e Novorizontino. Também bati na trave três vezes com o Sampaio Corrêa. Mas nesse ano foi diferente. O Vitória entrou para brigar por acesso e título. Tudo o que a diretoria ofertou, salários em dia, boa estrutura e o apoio da torcida foram diferenciais”.
Condé afirmou que sempre acompanhou o Vitória na década de 90 como protagonista. “O maior patrimônio de um clube é sua torcida, é um legado passado por muitos anos. Os atletas passam, os dirigentes passam, mas a torcida fica. Sempre acompanhei o Vitória na década de 90 como um protagonista. O futebol estava sendo injusto com uma agremiação dessa, com a história que tem. Em jogos do Vitória, como o de hoje, esse estádio se torna um verdadeiro santuário”.