Nesta segunda-feira (12), o Esporte Clube Bahia iniciou a pré-temporada 2023, no CT Evaristo de Macedo, e a principal novidade do dia foi apresentação do técnico Renato Paiva que concedeu a primeira entrevista coletiva como treinador do Esquadrão. O novo comandante começou no Benfica-POR, trabalhando como auxiliar e treinador da base, passando pelo Independiente del Valle, do Equador, onde foi campeão nacional, e por último o Club León, do México, onde ficou de junho até novembro. Paiva prometeu uma equipe com muitas alterações e quer “acordar um gigante adormecido”.
“Nos últimos anos, gostaria de chamar de Gigante Adormecido, porque é um gigante deste país, mas que em nível de títulos e de expressão tem estado um pouco abaixo do que é sua história. Gostaríamos de estar conectados e estar ligados ao reerguer e ao acordar deste gigante, mas este é o ano zero. Vamos ter uma equipe com muitas alterações, então vamos precisar de tempo. Tempo, no futebol, sabemos o que é. No contexto brasileiro, com o calendário pesadíssimo, ainda mais, onde quase não treinas. Há, aqui, um conjunto de fatores que teremos que passar com nossa competência. Estamos a construir um plantel, depois poderemos projetar essa situação”, afirmou, em entrevista coletiva.
Em 2023, o Esporte Clube Bahia disputar quatro competições: Campeonato Baiano, Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Campeonato Brasileiro da Série A. A estreia do Esquadrão na temporada 2023 será no dia 11 de janeiro, diante da Juazeirense, às 19h15, na Arena Fonte Nova, pela primeira rodada do Estadual. No Nordestão, a primeira partida será contra o Sampaio Corrêa, no dia 21, no Estádio Castelão, em São Luís do Maranhão.
“Estamos em observação em relação ao que vamos encontrar. Ainda, neste momento, sabemos que temos que estar preparados. Queremos entrar e ganhar. Começar ganhando é sempre melhor. Vamos olhar com máxima seriedade para essas competições”, garantiu.
Pesou na escolha pelo Bahia o fato de poder disputar um dos campeonatos mais disputados do mundo.
“Sobre a pergunta [escolha pelo Bahia], um pouco de estudo. Vou entrar em um dos campeonatos mais competitivos do mundo, que tem os jogadores como patrimônio mundial. E também o projeto que me foi apresentado. Quando fazemos análises, precisamos perceber como se ganha e como se perde. Eu sempre me considerei um treinador de projeto. Recusei convites ao longo de minha carreira porque não entendi como bons projetos. Portanto, sendo um treinador de projeto, vejo que o projeto que está aqui me deixa muito orgulhoso de ser o ano zero e o princípio de um projeto que vai ter muito sucesso e orgulhar todos que estão envolvidos – explicou o treinador.”
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