Os supostos atos de racismo do jogador Ramírez, do Bahia, contra o volante Gerson, do Flamengo, e AGORA também contra o atacante Bruno Henrique, se transformaram no prato feito para a imprensa do Ssul do Brasil e a tendência é ampliar na medida que o futebol entre no breve recesso por conta das festas de final de ano, e as canetas precisam funcionar.
Evidente que alguns profissionais buscam a verdade dos fatos, outros, transformaram o caso ainda em fase de apuração em transitado e julgado e com sentença já proferida, e assumiram imediatamente o papel de juiz, promotores públicos, a própria sentença, executores da pena, além de donos de presídio e os proprietários das chaves da cadeia, aliás, cadeia onde deveria estar depositado o Bispo misto de Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivela, e claro, em nome de Jesus!
O jornalista Rodrigo Mattos é um dos poucos que tratam do caso, que se transformou grandioso apenas por envolver jogadores do Flamengo, de forma imparcial.
Em artigo publicado na madruga desta quarta-feira, o jornalista noticiou que a procuradoria do STJD admite analisar a possível ofensa racista de Índio Ramirez, do Bahia, também ao atacante Bruno Henrique. O parecer encomendado pelo Flamengo que aponta a injúria, feito por especialistas, é aceito como prova no tribunal, mas não pode deixar dúvidas sobre as falas.
O jogador do time baiano nega qualquer ato racista na partida, além disso, nenhuma das imagens da transmissão da TV Globo segundo o jornalista, mostra de forma clara o que de fato foi dito pelo jogador Ramirez. Não dá portanto para ter uma leitura labial, no entanto, o Flamengo foi busca uma alternativa em um tal Instituto Nacional de Educação de Surdos que já apontou injúria racial de Ramirez contra o atacante rubro-negro.
Pelo parecer feito pelo instituto, o atleta do Bahia afirma em espanhol: “Está falando muito, seu negro”, no entanto, o próprio jogador Bruno Henrique diz não recordar de ter ouvido ser chamado de negro por Ramirez, porém, não se pode duvidar que hoje ao acordar e conversar com os advogados aconteça o despertar da lembrança perdida.
Caso entenda que houve as injúrias raciais, a procuradoria pode denunciar Ramirez no artigo 243 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Neste caso, ele pode ser suspenso de cinco a dez jogos. Nunca é demais lembrar que o jogador do Bahia nega ter praticado qualquer ato de racismo em nenhum momento do jogo.