O Esporte Clube Bahia segue se movimentando no mercado da bola, em busca de reforços para qualificar o elenco comandado pelo técnico Mano Menezes. O primeiro a chegar foi o zagueiro Anderson Martins. Nesta quinta-feira, foi a vez do volante Elias ser anunciado e apresentado. Aos 35 anos, o jogador não atua desde 2019, quando defendia o Atlético-MG. No início do ano, o meio-campista foi contratado pelo Santos, no entanto, o Peixe não pôde registrar o atleta devido uma punição da FIFA. Treinando no clube, mas sem vínculo, Elias recebeu o convite do Esquadrão a pedido de Mano Menezes e aceitou a proposta. No Tricolor, ele terá um contrato curto, até o fim do Campeonato Brasileiro, com metas estabelecidas para renovação do vínculo.
“Futebol não tem outra coisa a falar. Se eu produzir, vou renovar o contrato. Se não produzir, clube tem todo direito de procurar outro jogador. O Bahia propôs isso, eu aceitei. Conversei com Mano sobre isso. Minha intenção é ter essa renovação automática caso eu cumpra as metas. Estou feliz, clube grande, enorme. Desafio muito grande. Quando recebi convite do Bahia não pensei duas vezes. Sempre acompanhei. Acho que é uma equipe muito forte, tem grandes jogadores. Então, é mais a recuperação, a confiança da parte técnica que, às vezes, se perde em algum momento”, disse Elias.
Sobre os objetivos na temporada, o jogador citou a disputa da Sul-Americana, na qual o Bahia ainda está vivo, na segunda fase, porém, frisou que antes é preciso fazer o dever no Brasileirão.
“A Sul-Americana é um título de peso. Olhei a tabela, vi que o Bahia ainda está. Lógico, fazer primeiro nosso dever no Brasileiro. Sei até onde esse elenco pode ir. A gente sabe onde pode chegar. Tenho certeza que coisas grandes virão. Trabalhei com Rodriguinho, excelente jogador a nível de Seleção Brasileiro, Wanderson. Acho que só. É um elenco muito forte, capaz. Conheço outros atletas, o próprio Rossi. Tem tudo para dar certo. É recuperar confiança, autoestima e ir para a porrada”
Sobre os questionamentos pela idade já avançada, Elias rebateu: “Resposta dentro de campo. Hoje, os melhores jogadores que estão atuando, o Marinho, Nenê, que tem 39 anos. Não é questão de idade, mas condicionamento. Vou continuar me condicionando. O Brasil é um país formador, sempre quer colocar os jogadores mais jovens para fazer caixa. A gente tenta fazer o melhor. Já fui novo, estou mais rodado na bola. A gente sabe que precisa de todo mundo, os velhinhos, o pessoal dos 30 no auge da performance e a garotada mais nova.”.