Próximo adversário do Esporte Clube Bahia, em duelo marcado para quinta-feira, no Estádio do Morumbi, o São Paulo não vive um bom momento e desde a eliminação no Campeonato Paulista, o técnico Fernando Diniz vem sendo pressionado. Ainda assim, o treinador afirmou que não teme pela demissão e não sinaliza mudanças na equipe que não vem apresentando um bom futebol. Um exemplo disso é o atacante Alexandre Pato, contratado para ser a principal peça do ataque, porém, se tornou a última opção e amarga 224 minutos no banco de reservas, somados acréscimos. Sem espaço e podendo custar quase R$ 40 milhões ao clube até 2022, o jogador pode ser negociado pelo clube.
Pato foi a última opção no ataque na derrota para o Vasco, ficou no banco e acabou preterido por Gonzalo Carneiro, afastado do futebol por mais de um ano. O clube nega que haja uma proposta pelo atacante de 30 anos, mas vê uma saída como natural caso ele permaneça como reserva no elenco de Fernando Diniz, principalmente pelo alto custo. Em 2020, os valores gastos com Pato aumentaram. O raciocínio é de que não faria sentido manter um jogador caro no elenco sem ser usado.
No último domingo, Pato viu do banco o Tricolor ser derrotado pelo Vasco, por 2 a 1, pela terceira rodada do Brasileirão. Mesmo com a equipe sendo parcialmente derrotada por 2 a 0, Fernando Diniz colocou em campo dois atacantes no segundo tempo. Nenhum deles foi Alexandre Pato. No jogo de estreia do Brasileirão, contra o Fortaleza, chamou a atenção o fato de Pato ser preterido para a vaga do lesionado Vitor Bueno. O treinador optou por começar a partida com Paulinho Boia. Em 13 jogos, o atacante marcou quatro gols. Daniel Alves e Pablo são os líderes no quesito, com seis gols cada.