Jogadores e clubes de futebol se posicionam na luta contra o racismo

Jogadores e clubes de futebol se posicionam na luta contra o racismo

Os clubes de futebol também se manifestaram contra o racismo

Jogadores e clubes de futebol se posicionam na luta contra o racismo

A morte do norte-americano George Floyd, no dia 25 de maio, ao ser imobilizado por policial, gerou revolta e uma onda de manifestações em diversas cidades dos Estados Unidos. A repercussão foi mundial e muitos artistas se posicionaram na luta contra o Racismo. Não seria diferente no futebol. Nesta segunda-feira (1º), jogadores e clubes protestaram. O jovem Talles Magno, do Vasco, publicou no Twitter: “Não adianta não ser racista, temos que ser antirracistas”, frase da ativista política norte-americana Angela Davis. O lateral do Fluminense, Igor Julião também tratou do tema nas redes sociais e indagou: “Já parou de tratar as religiões de matrizes africanas de forma pejorativa, tem consumido música, filmes, livros e etc de artistas negros. Já separou um tempo para estudar e entender a influência africana em nosso país”.

 

Marcelo Carvalho, fundador do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, destacou a importância da geração se posicionar e dialogar com a sociedade. “Eles percebem que não adianta ser rico e famoso, porque o racismo vai continuar a persegui-los, seja nos campos brasileiros ou europeus”, afirma, lembrando que as redes sociais, além de trazer informações com maior velocidade, formam um coro de protesto que pensa fora das quatro linhas: “Uma voz puxa a outra. Eles vão se encorajando e passam a não ter mais medo de uma possível represália do sistema. É um movimento que, caso não seja silenciado, pode crescer e se aprofundar para falar de outras lutas políticas e sociais do país”.

Os clubes de futebol também se manifestaram contra o racismo. Houve inclusive uma corrente virtual na qual cada um citava o nome de três jogadores históricos negros. O Grêmio, por exemplo, afirmou: “Racismo não é opinião ou preferência política, racismo é crime! Bruno Cortez, Airton Pavilhão e Roger Machado”. O São Paulo respondeu com “Leônidas da Silva, Kátia Cilene e Mineiro”. Já o Corinthians fez um vídeo e colocou na internet: “O racismo mata e destrói famílias no Brasil e no mundo. Não se cale. Nós nos importamos com essas vidas”.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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