Após o desabafo, demonstrando insatisfação com o tratamento dado pelo Palmeiras, meia venezuelano Alejandro Guerra, com passagem pelo Esporte Clube Bahia na temporada passada, está caminhando para definir seu futuro. Com contrato até dezembro de 2020, o venezuelano pode assinar pré-contrato com qualquer equipe a partir do mês que vem e clubes do Equador, México e Estados Unidos fizeram sondagens pelo atleta de 35 anos. Ciente de que não receberá nenhum valor pelo jogador, o Palmeiras pode aceitar liberá-lo para aliviar a folha salarial. Segundo o site Fox Sports, assim que os treinos voltarem, Guerra treinará separado do grupo na Academia de Futebol, um dos motivos da reclamação em entrevista recente.
Sem atuar há 150 dias, o jogador entrou em campo pela última vez no dia 24 de novembro de 2019, na derrota do Bahia por 4 a 3 para o Goiás, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o fim do empréstimo com o Esquadrão, retornou ao Verdão no início deste ano, porém, fora dos planos do técnico Vanderlei Luxemburgo, figurou na lista de negociáveis do clube paulista e aguarda o retorno do futebol para definir seu futuro.
Bancado pela Crefisa que pagou US$ 3,7 milhões (cerca de R$ 11,7 milhões, na cotação da época) da Crefisa, Alejandro Guerra chegou ao Palmeiras em 2017 com a pompa de ter sido melhor jogador da Copa Libertadores do ano anterior vestindo a camisa do Atlético Nacional, porém, não vingou pelo clube paulista e sofreu com as lesões nas últimas temporadas. Em 2017, fez 38 jogos e marcou 7 gols. Em 2018, pouco entrou em campo, passou 4 meses se recuperando e quando entrou foi saindo do banco. Jogou 23 partidas e anotou apenas um gol. Ao todo, marcou oito gols em 62 partidas. No Bahia, foram apenas 18 jogos e um gol marcado.