Listado entre os nomes especulados para assumir o Esporte Clube Bahia em substituição ao técnico Guto Ferreira, o técnico Zé Ricardo recém saído do Vasco concedeu entrevista ao canal Esporte Interativo na noite desta segunda-feira (11), onde comentou sua saída do time carioca e, sobretudo, sobre seu destino daqui para frente. O técnico nega ter sido procurado pelo Bahia e sim por um clube asiático.
Quanto ao Bahia, o técnico reconhece como é um grande clube. “Senti na pele o potencial [do Bahia]. Do meio para frente, é um time de muito poder de fogo. Por ora, sondagem que recebi foi de um outro clube árabe, aqui no Brasil não teve nada. Não tem nada definido na minha vida”.
E seguiu… “Não foi uma proposta (clube asiático), foi uma sondagem. Meu representante disse que tinha três ou quatro técnicos que eles iriam discutir, e o meu nome estava neles. Infelizmente, vazou. Quando isso aconteceu, conversei com os árabes e perguntei se eles tinham uma decisão naquele momento, e eles falaram que ainda estavam no processo seletivo. Como não tinham definido, não quis sair. Mas a proposta financeira era excelente, e se chegasse, com certeza estaríamos fazendo esta mudança”, contou.
Ele também explicou como foi sua saída do Vasco da Gama:
“Não foi fácil, na verdade foi bem difícil, mas a resposta é muito simples: é um desgaste bem pessoal, comigo mesmo. Mas realmente estava bastante desgastado, percebi em determinado momento que aquilo que eu estava dando não era o que o Vasco precisava. Conversei com o presidente Alexandre Campello] de forma bem tranquila, ele tentou me demover da ideia, mas não conseguiu. O Vasco precisava de alguém que tivesse a mesma energia que eu tinha quando cheguei ao clube. A gente teve um passado ruim de atraso salarial, mas os jogadores mantiveram a ideia da comissão técnica, do clube, a minha ideia, mantendo o respeito e o amor à camisa ao Vasco. Depois, tivemos um presidente, outro presidente, dois presidentes, nenhum presidente, até três presidentes… Então, foi uma situação chata”, finalizou.