O julgamento pela confusão no BA-VI do dia 18 de fevereiro no Barradão segue acontecendo no Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia (TJD-BA), nesta terça-feira (27). O primeiro a ser ouvido foi o meia Vinícius, do Bahia, que foi acusado de gestos obscenos após a “dancinha” feita depois do gol de empate aos 5 minutos do 2º tempo.
Advogado do Vitória questionou se jogador comemorou intencionalmente na frente da torcida do Vitória. Vinícius afirmou que buscou a câmera.
“Muitos sabem que tenho minha comemoração, minha dancinha. Fui fazer ela. Corri para ver a câmera. Parei para fazer a dança. Vi a câmera e corri na direção para dizer que “eu sou p…” “É minha dança de antes. Os jogadores do time adversário poderiam ponderar isso. Esse ano faço essa dança em todos os gols”, afirma o jogador.
Vinícius fala sobre a comemoração: “No início do ano, o marketing do Bahia gravou gifs. Vi Tiago sério, mas acho que gol é momento de alegria. Inventei uma dança e fiz. E viralizou”. Vinícius negou ter recebido ameaças ou mensagens de jogadores do Vitória antes do clássico
“Antes do jogo, ficamos intercalados, um jogador do Bahia e outro do Vitória. O Rhayner ficou do meu lado e nós brincamos. Não imaginava que isso podia ocorrer”, pontua Vinícius.
“Fiz o gol, clássico, gol de empate. Minha reação foi essa. Fazer minha dança e correr em direção aos meus companheiros. Senti o empurrão, achei que era alguém do meu time. O Fernando Miguel nem viu minha dança”, narra o meia tricolor.
Mancini NEGA TUDO