O BA-VI, a derrota, a superstição e por fim, a decepção.

O BA-VI, a derrota, a superstição e por fim, a decepção.

O BA-VI, a derrota, a superstição e por fim, a decepção.

Comecei o domingo lembrando que não conseguimos triunfos nas quatro últimas oportunidades que enfrentamos o nosso rival, desde a vitória no jogo de ida das semifinais da Copa do Nordeste foram três empates e uma derrota. Com isso em mente, decidi que faria tudo diferente do que fiz nos dias daqueles clássicos, peguei no armário uma camisa que não tenha usado nos últimos clássicos, a escolhida foi a do time de basquete, passei na casa da minha sogra na expectativa de receber um convite para ir à missa e recebi uma lata de cerveja.

Antes do meio-dia, recebi o telefonema de um amigo me convidando para assistir ao jogo comendo um churrasco em sua casa, lembrei que estava ao seu lado na primeira final do estadual deste ano e recusei o convite. Poucos minutos se passaram e recebo um telefonema do meu pai perguntando se não vou assistir ao jogo com ele, já ia confirmando presença quando lembrei que foi exatamente no sofá da casa dele que vi a nossa eliminação na Copa do Nordeste deste ano.

Continuava na companhia da minha sogra quando me ligou um tio, rubro-negro fervoroso, sempre confiante, o tipo de pessoa que você se alegra em ter a companhia durante um jogo do Leão. Antes mesmo que ele me fizesse um convite fui atingido pela lembrança que foi exatamente ao lado dele que eu estava nas arquibancadas do Barradão naquele empate sem gols ocorrido no primeiro turno deste campeonato, e elegantemente dei a entender que já havia marcado para ver o jogo com outra pessoa.

Próximo da hora da peleja caminhei até um boteco e busquei uma mesa em um canto discreto, na mesa ao lado estava um senhor sem camisa de clube algum e ao ver a minha aflição durante o hino nacional, me disse que ficasse tranquilo pois ele, sentado naquele bar, nunca perdeu um clássico. Ao término da partida olhei para o referido cidadão esperando uma explicação para o que havia ocorrido. Calmamente ele pagou a sua conta e enquanto ia embora me disse que continua invicto naquele boteco. Miserável!

Alex Oliveira, torcedor do Vitória e amigo do BLOG.

Deixe seu comentário

Autor(a)

mm

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com



WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com