O sétimo e último BA-VI de 2017 terminou com festa e euforia para a nação tricolor que compareceu em peso à Arena Fonte Nova para empurrar o Esporte Clube Bahia, por outro lado, preocupação e aflição para a nação rubro-negra que foi impossibilitada de ir ao estádio apoiar o Esporte Clube Vitória com a determinação do MP de torcida única.
Em jogo tenso e nervoso do primeiro ao último minuto, melhor para o Esquadrão que venceu por 2 a 1 e quebrou a invencibilidade e a banca do Leão que se amparava no desempenho como visitante para respirar no Brasileiro da Série A, no entanto, parece que o fantasma não habita somente no Barradão, mas em todo território baiano. Por fim, triunfo e gritos de “Ão ão ão segunda divisão” para o Leão.
Com o resultado, o Bahia avança à 11ª colocação com 38 pontos e atrapalha a vida do Vitória que ainda permanece fora do Z-4, mas pode retornar à zona ainda esta rodada em caso de triunfo de qualquer lado no jogo entre Ponte Preta x Avaí, ou seja, agora os rubro-negros torcem por um empate para continuar respirando fora do calabouço. No próximo domingo, o Bahia visita o Fluminense, no Rio de Janeiro, enquanto o Vitória tem jogo teoricamente fácil contra o lanterna e já morto Atlético-GO, no Barradão (este sendo o grande adversário do Leão).
JOGO
O jogo começou com uma pressão inicial ENGANOSA do Bahia, com mais imposição, ganhando todas as divididas e sufocando o adversário, porém sem levar perigo, criatividade e agressividade ZERO, apenas posse de bola e trocas de passes, enquanto o Vitória acuado abusou das faltas cometidas no início, mas conseguiu equilibrar a partida e enfim chegar ao gol de Jean quase abrindo o placar com David na melhor chance do 1º tempo, aos 34 minutos, mandando na rede pelo lado de fora.
O Esquadrão, por sua vez, finalizou pela primeira vez somente aos 40 minutos e aos 41 tivemos a primeira defesa difícil com Mendoza arriscando de longe e parando em boa intervenção de Caíque. Resumindo: Primeiro tempo pobre e com poucas emoções, uma chance para cada lado, dentro das propostas de ambas as equipes que lutam pelo mesmo objetivo. O Bahia teve muita posse de bola e criou pouco. O Vitória jogou da forma que gosta e quem vem dando certo quando atua como visitante, conservador e apostando nos contra-ataques.
O Bahia voltou para o 2º tempo da mesma forma que começou o 1º, com maior disposição e tomando a iniciativa, mas agora com eficiência e logo no primeiro minuto balançou a rede com Mendoza recebendo excelente passe do rubro-negro Wallace e fuzilando o goleiro Caíque, para alegria do tricolor pé quente Davi Leal. Após o gol, Carpegiani sacou um meia (Allione) e colocou outro zagueiro (Thiago Martins) daí o tricolor passou a dar espaços para o Leão que passou a dominar e criar oportunidades, em cobranças de falta de Fred e com o perigoso atacante David que desperdiçou duas chances, uma parando na trave e a outra tirando tinta, para alívio dos tricolores.
O jogo ficou tenso e dramático nos minutos finais, aos 29 Eduardo quase surpreendeu Caíque, mas quem foi surpreendido mesmo foi o goleiro Jean que aos 37 minutos aceitou a finalização do zagueiro Wallace, redimindo e mandando por debaixo das pernas do arqueiro, empatando e colocando fogo no jogo, castigando o Bahia em detrimento da frouxidão do técnico Paulo César Carpegiani que resolveu retrancar a equipe com o jogo ainda aberto e movimentado. Porém, a estrela tricolor resolveu brilhar quando o clássico parecia caminhar para o empate em 1 a 1, e aos 43 Edigar Junio que minutos antes perdeu um gol feito, afundou novamente a rede do goleiro Caíque decretando o triunfo espetacular por 2 a 1 na Fonte Nova.
