O Bahia encarou o líder do Brasileirão na Fonte Nova, jogo que ao terminar 0 x 0, mostrou que estamos num patamar elevado, ante a equipe de maior investimento do futebol brasileiro. Um jogo de várias possibilidades, bem jogado, por ambas as equipes, e que só não teve gols por causa dos dois goleiros, que foram fundamentais na manutenção do placar em branco.
Ontem o Bahia, em sua campanha e expansão da marca, fez uma homenagem às cidades com mais relevância, por assim dizer, nas camisas dos atletas, diante disso, fazendo uma analogia, uma análise por mim feita, entende que:
Nosso Salvador, Everton Ribeiro, recebeu a comenda e nominou com justiça o Manto Tricolor número 10. Cauly, que podia ser nosso Porto Seguro, ainda que seja natural desta terra, não o foi, ainda que tenha jogado razoavelmente bem.
Marcos Felipe mostrou as Barreiras que o Botafogo iria encontrar ao atacar nossa baliza, e assim representou a cidade chamada Barreiras, sendo uma barreira intransponível ante a um dos melhores ataques da competição, fazendo valer a homenagem.
Luciano Juba, em partida excelente, se mostrou inabalável e forte, como é um Juazeiro, árvore forte e frondosa e que nomeia uma cidade histórica e frutuosa do vale do São Francisco, que não deixou Luiz Henrique se criar pelo seu lado, além de ser uma peça de construção de jogo muito eficiente. Thaciano, tentou, foi Valente, e embora não tenha feito uma partida exuberante, foi muito perigoso no comando de ataque. Jean Lucas, como sempre, foi um rio de ruído diferente que é o que significa Itacaré, pois jogou muito, é fluido e insinuante causando ruídos nas defesas adversárias e sendo diferente no meio campo.
Gabriel Xavier Conquista a cada jogo o status de um dos melhores zagueiros em atividade do País, acompanhado de Kanives, que joga sério e ao menor sinal de perigo, desfere seus Canudos, como fez Antônio Conselheiro. Na sua “luta contra a fome, a miséria e a seca nordestina, região desassistida pelo governo federal”.
Caio Alexandre, assim como Feira de Santana, tem soluções que permite nosso time jogar ordenadamente, saindo o jogo por varias direções, assim como o trevo de nossa segunda maior cidade do Estado, sendo esse diferencial que o torna essencial. Santiago Arias, que como um “Padre de Pedra”, que é o significado do nome ITABUNA, em tupi guarani, nos abençoou com seu jogo constante, eficiente, útil e seguro, numa posição do campo que há muito não se via alguém chegar e tomar conta por muito tempo, se tornando uma unanimidade e fazendo jus em representar a quinta cidade mais populosa da do estado.
Por fim, Everaldo, jogador esforçado e que tem se mostrado útil, representou Lauro de Freitas, cidade contigua a capital, detentora de um litoral belíssimo, economia pujante, turística e importante para todo o estado.
Além dos destacados, ainda constaram as cidades de Tanquinho, Lençóis, São Sebastião do Passé, Conceição do Jacuípe, Santo Antônio de Jesus, Serrinha, Valença, Paulo Afonso, Mata de São João, Jequié, Irecê, que representam os 417 municípios do estado, suas riquezas e diversidades, numa ação assertiva que busca uma aproximação histórica do maior clube do nordeste com o seu estado, numa construção que ainda vai levar algum tempo, mas que é muito necessária pra criar uma identificação do clube com seu estado e ampliar a gama de torcedores, mostrando que a BAHIA É CADA VEZ MAIS BAHÊÊA!!!!
Diego Campos, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Bahiano.