O Esporte Clube Vitória encerrou o primeiro turno com 15 pontos, na 18ª colocação, e precisará somar quase metade dos pontos no segundo turno para chegar nos 45 pontos, número mágico apontado pelos matemáticos como ideal para conseguir a permanência. Porém, é claro que o cenário pode mudar, tanto para mais, quanto para menos. O técnico Thiago Carpini destacou a importância do trabalho mental no elenco para buscar a recuperação no segundo turno.
“Olhando a tabela e vendo o momento, a gente acaba tirando apenas coisas ruins. E tem coisas que precisam ser melhoradas, como pontuação. Mas coisas boas aconteceram também. Em alguns momentos o Vitória tentou jogar de igual contra os adversários e sofremos bastante. Temos que entender o nosso tamanho na competição. Precisamos seguir o caminho de evolução com pontuação. O Cruzeiro, ano passado, escapou na última rodada”, disse.
“Para nossa sequência, é primordial a permanência. É recuperação. Vamos sofrer até o fim. E eu peço ao torcedor que entenda a importância que tem. Peço paciência. Sem apoio do torcedor fica mais difícil ainda. A gente precisa se unir para dar resposta positiva. Não cobro desse grupo no segundo turno grandes aparições. Cobro entregar o Vitória na Série A. Talvez o Vitória tenha se equivocado no início da temporada na montagem do elenco. Faltam características dentro do elenco para competir melhor do que a gente imagina. Mas tenho que enaltecer o grupo”.
O treinador falou sobre o calendário apertado do futebol brasileiro. “A gente sabe o que é o calendário, que é ruim para todo mundo. Não vou me desgastar com isso. Contra o Grêmio enfrentamos um jogo que não treinamos. Os caras não são máquina. Perde qualidade, competitividade. Depois do Palmeiras, esse período que vamos ter de semana e semanas… Mas que a gente possa aproveitar da melhor forma possível. Sempre tem coisas boas para aproveitar. O compromisso dos caras não tem o que falar. Como o nosso ambiente é bom no Vitória”.
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