Ratão fala sobre má fase do Bahia e diz que joga onde Paiva quiser

"É a questão de ter um tempo de pegar o ritmo, de jogo, estilo de jogo dele"

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Após boa passagem pelo futebol francês, onde defendeu o Toulouse, o atacante Rafael Ratão foi contratado pelo Esporte Clube Bahia para reforçar o setor de ataque do time comandado por Renato Paiva, que atravessa uma péssima fase. Em entrevista, o jogador falou sobre a situação difícil do Esquadrão no Campeonato Brasileiro, mas disse que confia na recuperação. Questionado sobre sua posição, Ratão afirmou que joga pelos lados, mas também pode fazer a função de centroavante caso o treinador queira.

 

“Eu sei que o Bahia está numa situação difícil. Quando cheguei, já sabia da situação. É um processo. É um treinador novo… Grupo City tem uma forma de trabalha diferente. É a questão de ter um tempo de pegar o ritmo, de jogo, estilo de jogo dele. Sobre minha posição, jogo de ponta esquerda, mas faço três funções como ponta direita, centroavante. Estarei à disposição do treinador, da forma que ele quiser colocar: de ponta, centroavante, ponta direita também”, garante.

“Estou vindo para o Brasil por conta disso, novos desafios. Quero experimentar o Brasil, faz muito tempo que não jogo. A última vez que joguei a Série A foi pela Ponte Preta, eu tinha 17 anos. Tive essa vontade de vir. O Bahia não está numa situação boa. Mas é trabalho. O treinador, eu vi que ele tem um jeito de trabalhar muito bom, perfil da Europa. Tem que ter paciência. Eu sei que é difícil, a torcida quer resultado, quer cobrar, mas ter paciência com o trabalho, nossos jogadores estão chegando, tem jogador com lesão. É um processo, trabalho pra vir os três pontos”.

O jogador falou sobre os primeiros dias em Salvador e no Bahia. “Foi muito legal, positivo. Quando eu estava no Toulouse eu fui para Manchester, fazer os exames lá. Você já fica impressionando, pela estrutura, já vê que é coisa diferente, séria. E também pelas mensagens que a torcida me mandou mesmo antes de estar fechado, nada anunciado, foi impressionante. Quando cheguei, a torcida mandou mais mensagens, me recebeu bem. E eu senti uma energia muito boa em Salvador. Foi um ponto positivo para mim. Me senti muito bem aqui”.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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