Desde o início do ano, os clubes das duas principais divisões do futebol brasileiro vêm discutindo para tentar chegar a um entendimento para a criação da nova Liga que irá administrar o Campeonato Brasileiro a partir de 2025. Após várias conversas, acabou-se criando uma divisão entre essas agremiações por conta do impasse pela divisão dos direitos de transmissão e cotas de TV. Foi aí que surgiu a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) e depois a Liga Forte Futebol (LFF). O Esporte Clube Bahia decidiu entrar para a Libra.
Em janeiro deste ano, o Bahia tomou a decisão de se filiar à Libra (Liga do Futebol Brasileiro), que conta com Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória. A Libra tem como investidor o Mubadala Capital, dos Emirados Árabes Unidos. CEO do Bahia, Raul Aguirre falou sobre a criação da nova liga do futebol brasileiro.
“Nós somos claramente a favor da formação de uma liga do futebol brasileiro e tem algumas razões muito específicas. A primeira é que os clubes têm uma governança, mas entre aspas própria para que possam ser parte muito ativa. O segundo para que essa liga traga uma transparência e um gerenciamento muito proativo e também com a participação dos próprios times, né?!”, disse.
“A terceira razão eu diria que porque o entorno correto para gerar uma maior profissionalização do futebol brasileiro, como já está acontecendo, né?! Então o resumo disso é mais e melhor futebol. E o resultado disso, por exemplo, pode ser por que não aspirar um dia que a liga brasileira seja transmitida no mundo todo, como outras ligas são, e como tornar o futebol brasileiro um produto mundial, né?! O Brasil sendo um dos diversos ou maior berço do futebol, sendo um dos maiores exportadores de talento de futebol no mundo, pode aspirar pelo menos isso”.