Após a derrota para o Botafogo, por 2 a 1, ontem à noite, o técnico Renato Paiva concedeu entrevista coletiva na sala de imprensa da Arena Fonte Nova e em certo momento chegou a discutir com o com o radialista Jailson Baraúna. O português disparou que aceita ser chamado de “burro”, mas nunca de “mentiroso e enganador”, citando a entrevista após o revés para o Red Bull Bragantino, por 2 a 1, na primeira rodada.
“Eu como sou uma pessoa educada, vou lhe dizer que nesta sala todos os jornalistas têm uma bola relação e aceito que digam que sou um treinador mau, que não gostem das substituições. Aceito que me chame de burro. De mentiroso e enganador, não. Você não me conhece para me chamar de mentiroso e enganador. Você é que viu o jogo bem e eu vi o jogo mal? Você sabe o que disse contra o Bragantino. De todas as formas, não é isso que está em causa. Você pode discordar de mim, mas não pode me chamar de mentiroso. Pode dizer que sou um treinador ruim, que não sou bom para o Bahia. Respeito sua opinião. Mas eu aqui não insulto ninguém, nem trato mal ninguém. E o senhor, sem me conhecer, me chamou de mentiroso e enganador. É mentira? Só isso, mais nada”.
“Qual a demora para trocar? Queria que eu mudasse quando? No intervalo? Eu não sou obrigado a fazer trocas. O time para mim estava funcionando bem, fez um bom primeiro tempo. Não tinha que fazer trocas. Fiz trocas com o cansaço dos jogadores. Em relação ao sistema, é o que temos trabalhado. Vocês mesmo dizem que a equipe não sabia defender. Os dois gols contra o Bragantino foram erros individuais. Uma bola do Yago e uma do Ademir. A gente não joga sozinho, os adversários também jogam. Hoje foi uma jogada individual e passaram pelo Chávez, mas o Roberto Carlos era o melhor lateral do mundo e também passavam por ele. Fomos penalizados. O Botafogo teve só duas chances de gol. O Botafogo passou por cima da gente? Não passou”.
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