Com as chegadas recentes de Vitor Hugo (zagueiro), Thaciano (meio-campista) e Ademir (atacante), além do pré-contrato assinado com do meia Luciano Juba (do Sport), que deve ser apresentar em setembro, o Esporte Clube Bahia fechou o ciclo de contratações para o Campeonato Brasileiro da Série A, é claro, se até o fechamento da janela de transferências não surgir alguma necessidade. Em entrevista ao Seleção SporTV nesta terça-feira, o técnico Renato Paiva foi perguntado se o Bahia vai buscar outro camisa 9. Ele descartou e afirmou que o elenco está fechado.
“Quanto ao 9, não. O elenco está fechado. Temos Everaldo, Ricardo Goulart e o Arthur Sales, que é um menino com potencial muito grande. Normalmente ele jogava por fora, mas é um potencial finalizador com eficácia muito grande em termos de finalização. Ele tem características diferentes do Everaldo, mas eu quero jogadores que joguem de formas diferentes para que o nosso esquema tático tenha várias caras. E mesmo quando joguem juntos, podem complementar um ao outro”.
Renato Paiva afirmou que conversou com todos os reforços contratados antes da assinatura e participou das negociações. “Gosto sempre de falar com os jogadores antes de eles assinarem e alguns é preciso ter uma intervenção do treinador porque são procurados por outros clubes. Mas é claro que explicamos o que esperamos deles em termos técnicos e táticos. Temos tudo na nossa cabeça, ainda mais nesse novo formato tático. Finalmente o elenco está ganhando corpo, conseguimos replicar um sistema tático que nos foi muito feliz no Independiente Del Valle, onde saímos de um 4-3-3 para 3-4-3 e o Independiente deu um salgo gigante com essa mudança”.
Segundo o português, a conversa que teve com Ademir foi determinante para o acerto. “É público, o Ademir confessou que a conversa que tivemos foi determinante para escolher o Bahia, o que me deixa muito feliz e orgulhoso, pois é parte do meu trabalho também. Havia muitas equipes querendo o Ademir e, de fato, me deixou muito satisfeito que ele deixasse público que o papo que teve comigo foi determinante. A forma de jogar… Nós acreditamos muito na nossa forma de jogar, que às vezes se chama romântica, mas que dá muito prazer ao jogador. O jogador quer jogar, quer a bola, e nós fazemos um pouco disso, que o jogador tenha prazer e que o torcedor vá ao estádio e veja seu time ser protagonista e não correndo atrás da bola”.
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