O modelo de gestão das Sociedades Anônimas de Futebol chegou para ficar no futebol brasileiro. Depois de Cruzeiro, Botafogo, Vasco e Bahia, outros clubes da Série A pode seguir o mesmo caminho. Por outro lado, algumas equipes ainda estão relutantes e parecem não ter o desejo de aderir ao modelo tão cedo, é o caso do Corinthians, que recebeu três sondagens para se tornar uma SAF, mas recusou.
Outro clube que não cogita nesse momento se tornar uma SAF é o Grêmio, mas também recebeu proposta. Segundo informação do portal “Grêmio TimeLine”, o clube recusou uma oferta bastante rentável, com um aporte de R$ 1,8 bilhão, mas acredita que não é o momento para aderir ao modelo.
Em janeiro, quando foi apresentado, o diretor executivo do Grêmio, Luis Vagner Vivian, falou sobre a SAF no futebol brasileiro e disse que para o um clube aderir ao modelo, é preciso primeiro evoluir e se organizar, não cometendo loucuras.
“A gente precisa evoluir em algumas coisas. ‘Se vende a SAF hoje [o clube] é profissional’, no papel, né? Não quer dizer que as que estão sendo formadas não sejam […], mas isso não diz que um clube estatutário não pode ser profissional e agir como uma SAF. Se ele [o clube] organizar todos os seus processos, tiver um orçamento e trabalhar dentro disso, não cometer ‘loucuras’ na gestão e deixar um legado, ele vai estar trabalhando dentro do modelo”, disse o dirigente.
O diretor gremista também falou sobre o imediatismo existente no futebol brasileiro, e afirma que seu trabalho será pensado para o futuro. “No futebol a curto prazo a gente não consegue colher nada concreto, pode até colher um título”, explicou Vivian.
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