Kayky explica escolha pelo Bahia e diz que retorna ao Brasil para se ‘reconstruir’

"São escolhas, coisas que tem que tomar em determinado momento"

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Contratado por empréstimo junto ao Manchester City, o atacante Kayky, de 19 anos, foi apresentado nesta segunda-feira como novo reforço do Esporte Clube Bahia para a temporada 2023. Revelado pelo Fluminense, o jogador estava atuando no Paços de Ferreira, de Portugal. Na entrevista, o jogador falou sobre a escolha em retornar ao futebol brasileiro para defender o Bahia e afirmou que busca se reconstruir.

 

“São escolhas, coisas que tem que tomar em determinado momento. Quando você vê que as coisas na Europa não estão da forma que você quer e você é novo, tem que tentar se reconstruir. Cheguei em um nível muito alto, acho que é o maior, que é o da Inglaterra, e chegar tão novo, sabendo que lá não jogam muitos jovens como aqui no Brasil, é um trabalho coletivo, não só meu. A gente escolheu voltar para o Brasil para poder trabalhar.”

O jogador estava atuando no Paços de Ferreira (POR), onde as coisas não saíram como o esperado. “Fico tranquilo, foi uma passagem boa para mim, aprendi muito, evolui muito. É um futebol completamente diferente. Fiquei mais maduro também, aprendi a tratar o futebol como um trabalho para mim, a cuidar do meu corpo. Estive com jogadores que só via no vídeo-game, aprendi muito com eles, como o Fernandinho. Espero poder, mesmo sendo muito novo, ajudar aqui no Bahia.”

O jogador falou sobre os primeiros anos como profissional: “No Fluminense, acho que a forma e jogar do treinador não era uma eu gostava. Sou um jogador de ir para cima, atacar, propor jogo. Até porque a base do Fluminense é uma das melhores do Brasil, senão a melhor. A gente aprende na base a ir para cima. Quando sobe para o profissional, eu esperava a mesma coisa, mas não foi. Ele pediu para agente primeiro marcar, depois ir para o contra-ataque. Então tive que mudar tudo no meu estilo de jogo. Treinar mais, ir para a academia para aguentar o tranco. E não tive descanso naquela época. Fiquei um longo período jogando, então o corpo também sente isso. Naquela época senti por não ter dado um descanso, mas também uma forma de jogo diferente da minha.”

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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