Novo técnico do Sport vê acesso difícil, mas lembra de campanha no Avaí em 2016

Novo técnico do Sport vê acesso difícil, mas lembra de campanha no Avaí em 2016

Claudinei pregou um perfil mais cauteloso, e afirmou que não vai subir no alambrado.

Novo técnico do Sport vê acesso difícil, mas lembra de campanha no Avaí em 2016
Foto: Divulgação/ Sport Recife

Anunciado como novo técnico do Sport para substituir Lisca, que saiu em meio a polêmica para comandar o Santos, Claudinei Oliveira foi apresentado na Ilha do Retiro nesta segunda-feira. O treinador retorna ao Rubro-negro após uma passagem em 2018. Na primeira entrevista nessa sua volta, Claudinei pregou um perfil mais cauteloso, e afirmou que não vai subir no alambrado, se referindo ao antecessor que chegou com muita festa e saiu pelas portas do fundo.

 

“Cada um tem seu perfil, maneira de trabalhar. Não busco protagonismo. Não vou subir no alambrado. Não estou dizendo que é errado, mas não é meu jeito. Sou mais ‘low profile’. Se eu for o ídolo do torcedor, tem algo errado. Posso ser respeitado, mas os ídolos são os que estão em campo”, frisou.

Na primeira passagem pelo Sport, Claudinei comandou o clube em 16 partidas. Foram cinco vitórias, quatro empates e sete derrotas. “Foi um dos trabalhos que mais lamento não ter dado certo. Começamos bem o Brasileiro e, antes da parada da Copa, tivemos um jogo contra o Grêmio que, se tivéssemos vencido, ficaríamos em segundo naquele momento. Empatamos e depois, por alguns motivos, não conseguimos manter o que estávamos fazendo antes. Optei por pedir demissão após o jogo contra o São Paulo, até em respeito à instituição, por achar que o trabalho não estava rendendo. Voltei 15 dias depois (à Ilha do Retiro), com o Paraná, e no meu trajeto até o banco, eu fui aplaudido pelo torcedor. Teve clube que fiz muito mais do que aqui e não recebi o mesmo reconhecimento”, afirmou.

O Sport ocupa o 9º lugar, com 27 pontos, sete abaixo do quarto colocado, Bahia. Claudinei admite que o acesso é difícil, mas ele mantém confiança. “Não é fácil ter um acesso a partir do ponto que estamos agora, mas é possível. Fiz isso em 2016, no Avaí. Cheguei lá faltando 17 rodadas, com o clube tendo 26 pontos (em 14º). Fizemos mais 40 pontos, com um dos melhores returnos da Série B, sendo vice-campeão e subindo com uma rodada de antecedência. É muito difícil (subir), mas sem nossa torcida fica impossível. Peço que o torcedor abrace o projeto para a gente colocar o Sport de volta à Série A”, completou.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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