Paulo Carneiro rebate críticas de Jaílson Reis e explica 'Caso Caicedo'

Paulo Carneiro rebate críticas de Jaílson Reis e explica ‘Caso Caicedo’

Paulo Carneiro rebateu as críticas e afirmou que Jailson "desobedeceu o estatuto do clube"

Foto: Ruan Melo

Na última quarta-feira, o presidente do Conselho Fiscal do Esporte Clube Vitória, Jaílson Reis fez críticas a Paulo Carneiro e afirmou que o dirigente afastado da presidência acusado de gestão temerária deveria ser banido de vez do clube (Leia aqui). Em entrevista ao programa BN Na Bola, da Rádio Salvador FM 92,3, Paulo Carneiro rebateu as críticas e afirmou que Jailson “desobedeceu o estatuto do clube” ao reabrir as contas de 2019 que haviam sido aprovadas.

 

“Minhas contas de 2019 foram aprovadas, assinadas por esse senhor. Levaram ao Conselho Deliberativo e aprovou. O Conselho é julgador, ele aprova e ponto final. Dois anos depois, as contas do Vitória voltam à baila, e aí se reabre as contas. Isso se iniciou com a vaidade do conselheiro fiscal, com a possibilidade de se candidatar a presidente. Ele passou a atuar de forma absolutamente pessoal. O Conselho é composto de seis ou sete membros. Contrariamente ao estatuto do clube, ele passou a personificar nele”, pontuou PC.

Paulo Carneiro também falou sobre a negociação com Jordy Caicedo, a qual o Conselho diz não entender como foi feita. “Vocês ouviram falar que Caicedo foi comprado por 830 mil dólares. Isso está na denúncia do Conselho Fiscal. Tem mais de 670 mil dólares ao empresário do jogador. A Fifa está reclamando por 830 mil dólares. Eu trouxe um documento, do Vitória para a Universidad Católica. O valor é de 1,5 milhão de dólares. Um cara que aceitou uma proposta de 1,5 milhão vai reclamar só 830 mil? O negócio não foi de 830 mil, foi de 1,5 milhão. Só que internamente, entre o agente do jogador e esse clube, eles aceitaram receber 670 mil dólares. Eu paguei com os 3 milhões da Magnum, que entraram no clube, tenho os depósitos, o Vitória gastou 2,8 milhões pra pagar 415 mil, metade dos 830, e 335 mil, que é metade dos 670”, contou o presidente afastado.

“O dinheiro foi do empréstimo. Fez um investimento. O cara, antes de pegar o documento, confiou em mim e deu 3 milhões ao Vitória. Eu tinha prazo de inscrição, e o Vitória precisava muito de um centroavante. Esse negócio foi assim. O que me chateia é que um dia, na minha sala, estava sentado na minha sala Jailson Reis e Fábio Mota, eu disse: como eu estou vendo que vai ter dúvida, eu vou explicar. Expliquei tudo”, disse.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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