Bahia e Vitória figuram no Top-30 dos clubes com maior potencial de receitas no futebol brasileiro

Esquadrão de Aço figura na 13ª posição e o Leão da Barra está na 23ª colocação

Foto: Pietro Carpi/EC Vitória

O poder financeiro dos clubes brasileiros sofreu as consequências da chegada e permanência da pandemia da Covid-19. Como resultado, apesar da representatividade de algumas potências nacionais, o valor das marcas decaíram ou ampliaram. Nesse sentido, o Esporte Clube Bahia e o Esporte Clube Vitória figuram entre os 30 clubes com maior potencial de receitas, mas tiveram uma queda grande por conta do rebaixamento. O estudo foi feito pela empresa Sports Value.

 

Curiosamente, o Esquadrão aparece na 13ª colocação e na frente do Fortaleza, classificado para a fase de grupos da Copa Libertadores da América 2022. O Bahia tem uma avaliação de R$ 142 milhões. No entanto, teve uma queda de 23%, ou seja, o clube baiano possuía um potencial de receitas de R$ 184 milhões em 2020. Já o Leão do Pici teve um aumento de 3%, chegando a R$ 84 milhões.

Já o Esporte Clube Vitória está na 23ª colocação na frente de clubes da elite, como Cuiabá e Avaí, visto que está avaliado em R$ 37 milhões. Com a queda para a Série C, o Leão teve uma diminuição de 57% em comparação ao valor de 2020 (R$ 86 milhões).

A agremiação de maior relevância orçamentária continua sendo o Flamengo, avaliado em R$ 860 milhões, no entanto, o Rubro-Negro Carioca teve uma queda de aproximadamente 26 %, já que estava avaliado em R$ 1.162 bilhão. Flamengo, Bahia e América-MG foram os únicos que mantiveram a mesma posição no ranking.

Confira abaixo o valor de cada clube (em parênteses o valor em 2020 e a variação percentual).

Flamengo – R$ 860 milhões (R$ 1.162 bilhão / – 26%)
Palmeiras – R$ 697 milhões (R$ 898 milhões / – 22%)
Corinthians – R$ 549 milhões (R$ 680 milhões / – 19%)
Grêmio – R$ 495 milhões (R$ 498 milhões / – 1%)
São Paulo – R$ 365 milhões (R$ 478 milhões / – 24%)
Internacional – R$ 322 milhões (R$ 513 milhões / – 37%)
Vasco – R$ 251 milhões (R$ 303 milhões / -17%)
Santos – R$ 249 milhões (R$ 272 milhões / – 9%
Fluminense – R$ 222 milhões (R$ 228 milhões / -3%)
Atlético-MG – R$ 197 milhões (R$ 359 milhões / – 45%)
Athletico Paranaense – R$ 181 milhões (R$ 312 milhões / -42%)
Botafogo – R$ 171 milhões (R$ 181 milhões / -5%)
Bahia – R$ 142 milhões (R$ 184 milhões / -23%)
Cruzeiro – R$ 134 milhões (R$ 263 milhões / -49%)
Ceará – R$ 87 milhões (R$ 77 milhões / 13%)
Fortaleza – R$ 84 milhões (R$ 81 milhões / 3%)
Coritiba – R$ 70 milhões (R$ 100 milhões / -30%)
Red Bull Bragantino – R$ 56 milhões (R$ 14 milhões / 288%)
Goiás – R$ 46 milhões (R$ 92 milhões / -50%)
Atlético-GO – R$ 44 milhões (R$ 10 milhões / 354%)
Sport – R$ 43 milhões (R$ 80 milhões / -47%)
América-MG – R$ 41 milhões (R$ 44 milhões / – 6%)
Vitória – R$ 37 milhões (R$ 86 milhões / -57%)
Ponte Preta – R$ 18 milhões (R$ 23 milhões / -22%)
Cuiabá – R$ 14 milhões (R$ 12 milhões / 17%)
Avaí – R$ 13 milhões (R$ 29 milhões / -54%)
Náutico – R$ 10 milhões (13 milhões / -18%)
Guarani – R$ 10 milhões (R$ 12 milhões / -20%)
Santa Cruz – R$ 8 milhões (27 milhões / -68%)
Paysandu – R$ 5 milhões (16 milhões / -66%)

Autor(a)

Pedro Moraes

Jornalista, formado pela Universidade Salvador (Unifacs). Possui passagens em vários ramos da comunicação, com destaques para impresso, sites e agências de Salvador e São Paulo. Contato: pedrohmoraessjorn@gmail.com

Deixe seu comentário