Técnico do Ceará detona gramado do Estádio Carneirão e critica CBF

"é praticamente impossível jogar futebol nesse gramado", disse o treinador.

Foto: Reprodução/ Twitter

No último sábado, o Atlético de Alagoinhas amargou a terceira derrota seguida na Copa do Nordeste ao perder por 1 a 0 para o Ceará no Estádio Antônio Carneiro, em Alagoinhas. Com a vitória, o Vozão chegou aos 12 pontos, se manteve invicto e na liderança do Grupo B. Já o Carcará permanece com 4 pontos, caindo para o 7º lugar do Grupo A. Após a partida, em entrevista coletiva, o técnico Tiago Nunes detonou o gramado do Carneirão e classificou como “Horroroso”.

 

“A avaliação técnica do jogo fica muito prejudicada, porque é praticamente impossível jogar futebol nesse gramado. Gramado horroroso. Precisamos pensar muito antes de darmos sequência nas jogadas. Pensando nisso e no desgaste físico de alguns jogadores, fizemos uma rodagem para vermos alguns jogadores iniciando a partida, dar minutagem para os atletas que não vinham jogando, descansar outros, e testar formações diferentes. Meu papel como treinador, principalmente neste início de temporada, é oportunizar, testar, variar, para que possamos ter o máximo de informações possíveis dos atletas e a partir daí conseguir, durante a temporada, escolher as melhores soluções”, afirmou.

Tiago Nunes também criticou a CBF em razão do horário da partida, que começou às 16h. Ele também se queixou de jogos que acontecem depois das 21h durante a semana.

“O resultado foi mais importante do que a atuação. Isso é uma questão básica de desenvolvimento de futebol: se não tem um bom campo, boas condições, logicamente afeta a parte técnica. E nós temos que rever, até a própria organização da competição, porque é impossível você imaginar uma Copa do Nordeste, valorizada, onde todo mundo gosta de jogar, charmosa… mas a organização coloca o jogo às 16h, um calor que não é convidativo ao torcedor, à prática do futebol, porque está pensando muito mais no torcedor que está no sofá, em casa. É um horário muito bom para o torcedor que está em casa. O futebol é feito de presença, de público, de convívio humano. Precisamos parar de marcar jogos às terças-feiras, às 21h30, com as pessoas trabalhando no dia seguinte. Pensar nas pessoas que gostam de futebol e muito menos na adesão da televisão”, pontuou.

 

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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