O presidente da Fifa, Gianni Infantino, segue tentando convencer as Federações a apoiar a mudança no intervalo da Copa do Mundo, que é realizada a cada 4 anos, porém, a ideia é reduzir para 2 anos. Nos últimos dias, ele visitou quatro países da América do Sul (Colômbia, Venezuela, Equador e Argentina) para apresentar o projeto. A Uefa e a Conmebol (entidades que controlam o futebol na Europa e na América do Sul) são contra a ideia. Já o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que substitui o suspenso Rogério Caboclo, afirmou que “simpatiza” com a proposta da Fifa, mas ainda vai se aprofundar sobre o assunto antes de decidir se votará contra ou a favor.
“Gostei muito do que ouvi da reunião da Fifa que participei. Essa mudança vai criar também mais competições de base, valorizar a Copa América, que servirá como um torneio classificatório, e ainda vai render mais recursos financeiros para todas as entidades. Vou agora me aprofundar mais no assunto. Quero ouvir a Conmebol antes de decidir”, disse o presidente interino da CBF, o baiano Ednaldo Rodrigues.
A Fifa marcou para dezembro uma reunião com as 211 associações nacionais de futebol para votar sobre a mudança do calendário. Pela proposta, Infantino pretende também aumentar a frequência dos Mundiais de categoria de base e do feminino, além de prometer distribuir mais dinheiro para as federações participantes. A partir de 2026, a Copa do Mundo será disputada pela primeira vez com 48 seleções. Atualmente, o torneio é jogado com 32 times.
No dia 30 de setembro, Infantino apresentou virtualmente os detalhes da mudança de calendário para as 211 federações filiadas. Na quarta, a Conmebol fará uma reunião presencial no Paraguai com os 10 presidentes das entidades nacionais da região, onde o assunto também será discutido.
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