Muito obrigado ao Dado, e que Bellintani tenha aprendido a lição!

Muito obrigado ao Dado, e que Bellintani tenha aprendido a lição!

Até que enfim teremos o técnico? Que corda bamba, que deserto sem água!

Foto: Felipe Santana / EC Bahia

“Conhece-te a ti mesmo, torna-te consciente de tua ignorância e será sábio”, dizia o “Pai da Filosofia. Longe de mim querer ser sábio, desejo e tenho o dever de tentar ser justo. Pois justo mesmo, jamais comete injustiça. E faço aqui mea-culpa, minha autocrítica por ter escrito por aqui, sob o título “A direção do Bahia está tão perdida quanto o time em campo“. Tendo como subtítulo: “ECBahia: O recado tá Dado”, no qual fiz um trocadilho sátiro e ordinário: “Com Dado é jogar dados”, com todo respeito à pessoa. Realmente jogar dados, é escrever sem dados, sob inspiração das amargas derrotas anteriores, lavrando com letras de decepção às expectativas que tinha e que o elenco no papel inspirava. Com Dado é jogar dados, se este Dado, não fosse Eduardo Cavalcante, para ser mais preciso, com dados: Luís Eduardo Barros Cavalcanti.

 

Perdoe-me! Errei feio! Subestimei-o! E ao mesmo tempo alegro-me por ter errado. E como, alegro-me. Obrigado, Irmã Dulce e o Senhor do Bonfim. Até que enfim teremos o técnico? Que corda bamba, que deserto sem água, que abundante aguaceiro sem encosta; que trem sem freio, que linha alta, linha baixa sem pé nem cabeça, que sangria desatada, haja tantos gols! Que sorte de rebaixado, tantas bolas nas traves, peças raras que se contundem de uma hora para outra; e um é outro. Covid-19; goleiro que pega tudo menos a bola, zagueiros que não sobem nem de escada, a coisa estava ruça, Fonte sem alma, sem a gente.

Situação para lá de periclitante, sob ameaça real de sofrer solução de continuidade, ao gradativo soerguimento do árduo e sofrido estado de reestruturação do clube e do time. Graças a Deus, graças a você Dado, que aceitou a missão que outros renomados, de grife e tudo mais, não atenderam as expectativas que tínhamos ou a direção tinha.

Nesse tétrico enredo, nos dava medo de votar para B, que se sabe o dia que vai, mas não se sabe o dia que vota. Quem já leu Dante Alighieri, sabe imaginar o que é o inferno, dizem que quem já teve por lá não quer mais votar.

Série B, com fé em Deus nunca mais, a vida por aqui já é um céu e inferno, ao mesmo tempo. Já é uma efêmera “Divina Comédia” faz parte da evolução moral e espiritual de cada um de nós. Basta de sofrimento. O momento agora é vacinar, e continuar tendo os mesmos cuidados, que vai passar… Enquanto isso, não custa nada olhar com gula e com humildade à Sula. Quem Sabe?

Já basta a COVID-19, chega de tanto sofrimento, de pais sem filhos, filhos sem pais, avós sem netos, netos sem avós, irmão sem irmão, amigo sem amigo, perdidos para este vírus da peste, Que Deus, nos livre, de tudo isso. Ele a Série B nunca mais! E você, intrépido sem pensar, abraçou a causa, mesmo desconfiando que o réu poderia ser culpado. E o absolveu. Salvo-o da degola, da guilhotina afiada da zona sem primas.

Foi e espero que seja o maior erro, que já tenha cometido, que saio constrangido e ao mesmo tempo feliz, por você e o elenco ter salvo a alma tricolor do inferno do rebaixamento. Peço-lhe desculpas! E de sobra ao Bellintani, que nos meteu nesse imbróglio, e nada mais justo do que nos tirar. Espero que tenha aprendido a lição! E pensando bem … Se se não me conheço, como posso querer conhecer, quem eu nem mesmo conheço? Daí te agradeço, quatro vezes, Obrigado Dado e ainda bem que eis o nosso Eduardo Cavalcanti ou conhecidamente Dado Cavalcanti! Perdoem-me, Valeu!

Lázaro Sampaio, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Bahiano.

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Autor(a)

Redação Futebol Baiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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