Marco Antônio sobre crítica de Roger: “Não gostei da maneira como foi, mas não discordo”

"Até hoje tem algumas pessoas que brincam com isso", lamentou

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia / Divulgação

Após ser questionado sobre a ausência de Marco Antônio na relação para a partida contra o Ceará, o treinador disse que estava faltando profissionalismo com a parte física e que o atleta estava acima do peso. No último sábado, o meia-atacante voltou a ser relacionado e marcou o gol de empate diante do Palmeiras, aos 49 minutos do segundo tempo. Desta vez, Roger disse que esperava que o meia respondesse e que durante a semana ele se “recondicionou e emagreceu”. Nesta segunda-feira, em entrevista, Marco Antônio falou sobre a crítica pública do técnico Roger Machado, disse que não gostou da maneira como foi, para a imprensa, porém, não discordou das cobranças.

 

“Sou muito grato ao professor Roger. Não tenho o que falar dele, porque é um cara que me ajudou muito. Quando ele precisa ser rígido, ele é rígido. Foi rígido comigo, como tinha conversado com a minha família. Não gostei da maneira como foi, mas não discordo do que ele achou de mim. O que foi falado é verdade, sim. Só não gostei da maneira como foi, porque foi para a imprensa, ficou um pouco mal para mim. Até hoje tem algumas pessoas que brincam com isso, e é uma coisa que eu não gosto, porque não pega bem para nenhum jogador.”

“Nenhum jogador gostaria de estar nessa situação. Mas tirei coisas boas do que o professor falou. Levei para o meu dia a dia. Me fez pensar diferente, agir diferente. Como ele falou. Nosso corpo é uma máquina. Eu dependo do meu corpo para trabalhar, e só com meu corpo qualificado eu vou dar bons frutos. E só assim vou poder estar ajudando o Bahia a conseguir bons resultados, que foi o caso contra o Palmeiras, fui feliz, pude fazer o gol. Mas minha relação com o Roger é muito boa, um cara excepcional, fora de série, sou muito grato pela vida dele”

Quanto ao gol contra o Palmeiras, o terceiro de Marco Antônio na temporada, o meia comentou: “Quando o Capixaba se posicionou para bater na bola, eu já me adiantei no espaço, procurei um espaço, caso a bola sobrasse ali para mim. Eu ia ter um ângulo melhor para poder finalizar. E, graças a Deus, ela pôde sobrar ali para mim. Fui feliz com o chute também. Pude fazer o gol. Uma sensação muito boa fazer gol, ainda mais contra o time do Palmeiras, um time de qualidade. Foi muito gratificante, porque fazer gol é muito bom, e eu fiquei muito feliz”, disse.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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