Os erros defensivos custaram caríssimo para o Esporte Clube Bahia neste sábado, no primeiro jogo da final da Copa do Nordeste. O Esquadrão chegou abrir o placar com Fernandão e no momento em que era melhor na partida, bateu cabeça e permitiu que o Vozão tomasse conta do jogo, virando e conquistando um triunfo confortável por 3 a 1. Na entrevista após a partida, o técnico Roger Machado tentou explicar a derrota vexatória e afirmou que o time produziu o suficiente para vencer, mas acabou tendo erros coletivos que tiraram a força de reação da equipe tricolor. Apesar da situação, o treinador destacou que o Esquadrão ainda tem a chance de fazer uma história diferente, tirando essa diferença e se tornando campeão. O jogo de volta será terça-feira, às 21h30, em Pituaçu. O Bahia precisa vencer por dois gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis ou vencer por 3 a 0 para conquistar o título no tempo normal.
“Nós produzimos o suficiente para vencer o nosso adversário. Porém, é uma partida decisiva, não é uma partida de muitas oportunidades de gol, porque é uma final de uma competição equilibrada. Aqueles que chegam a essa fase da competição são melhor ajustadas defensivamente, fechando e permitindo poucos espaços para jogar. Eu vejo que nós chegamos com bastante lucidez ao final do campo, acessamos a área do adversário, porém a defesa muito bem posicionada, impediu que a gente finalizasse. Eu não vi uma produção tão pequena, tão baixa, para uma final de campeonato.”
“Em jogos decisivos, os erros têm que ser zero. Ainda mais numa decisão equilibrada, em que a gente saiu na frente e não conseguiu desfrutar e impor ao adversário por mais de dois, três minutos, a vantagem no placar. A inconsistência no jogo, associado aos nossos erros técnicos, fizeram com que o adversário ganhasse confiança e voltasse para o jogo depois do empate. Os erros fazem parte do jogo. Agora os erros foram coletivos e, hoje, nos tiraram a força da reação. Mas, na terça-feira, temos outro jogo. Nós temos a chance de fazer uma história diferente, tirando essa diferença e nos tornarmos campeões”, avaliou Roger Machado.
Roger explicou por que não fez as cinco mudanças. “As cinco substituições são por opção. Não é uma obrigatoriedade de fazer as cinco substituições. As três que fiz foram para renovar nosso ataque. Tirei um volante defensivo e coloquei o Flávio como primeiro e coloquei o Danielzinho mais à frente. Estávamos com um meio-campo para frente ofensivo, com passadas dos laterais. Foi por opção. E as cinco substituições não são obrigatoriedade, além do que, é a primeira partida da decisão. Embora a gente tenha saído derrotado, não acabava aqui. Temos outra partida importante na terça-feira e estamos dentro da disputa.”
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