Vinícius reitera carinho pelo Bahia e diz que história no clube não acabou

Vinícius atualmente defende o Ceará após passagem pelo Atlético-MG

Foto: Divulgação/Bahia

Contratado pelo Bahia em 2017 após passagem conturbada pelo Athletico-PR, quando foi afastado do time e acionado o clube na Justiça, Vinícius despontou na segunda temporada vestindo a camisa do Bahia, em 2018. Foi um dos destaques na conquista do Campeonato Baiano ainda com Guto Ferreira, porém, com a chegada do técnico Enderson Moreira, perdeu espaço e acabou não tendo seu contrato renovado. No total, foram 87 jogos e marcou 16 gols marcados. Após deixar o Esquadrão, passou pelo Atlético-MG e neste ano acertou com o Ceará. No Vozão, ele disputou 12 jogos e marcou três, um deles em cima do tricolor baiano pela Copa do Nordeste. Em Live com o canal “Sou Mais Bahia”, o jogador reiterou o carinho pelo Bahia, afirmou que queria ter permanecido, revelou ter tido uma conversa com Enderson Moreira na chegada ao Ceará e destacou que “a história ainda não acabou no clube”.

 

“Tenho certeza que minha história não acabou, porque eu sei que tinha ainda muito mais a dar para o Bahia. Todos sabem que minha vontade era ter permanecido, não saí brigado, muito pelo contrário. Foi uma conversa de homem para homem. Tem as escolhas do treinador que a gente sabe. Não estou colocando a culpa no Enderson, até porque agora no Ceará a gente teve uma conversa. Quando ele foi para o Ceará, todo mundo bateu na tecla que o Vinícius iria sair, porque todo mundo imagina que eu saí do Bahia por causa dele, mas não foi só o Enderson. Foi uma escolha. Obvio que minha escolha era ter ficado, mas a gente sabe como é o futebol. Às vezes você dá um pontinho aqui para lá na frente voltar à história. Mesmo com um ano e pouco depois que saí, eu vejo o carinho é recíproco. Da mesma maneira que gostam de mim, eu gosto do clube”, afirmou.

Vinícius ficou marcado também por ter sido um dos pivôs da confusão generalizada no BA-VI de 2018, no Estádio Manoel Barradas. Ao marcar um gol de pênalti, o jogador fez uma dancinha na comemoração em direção a torcida do maior rival e gerou revolta dos rubro-negros. O jogo foi interrompido após a expulsão de nove jogadores, sendo cinco rubro-negros e quatro do Bahia.

“O maior culpado daquilo tudo foi o Edigar Junio. Era para ele ter batido aquele pênalti. Eu falei: “Edigar, bate o pênalti…”. Ele não quis. “Então, deixa comigo que eu quero fazer um golzinho””, relembrou.

 

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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