No dia 9 de fevereiro, um domingo, o Esporte Clube Bahia venceu o Jacobina por 3 a 1 no Estádio José Rocha e os dois primeiros gols (um para cada lado) originaram de dois pênaltis que não existiram, segundo o ex-árbitro e hoje comentarista da TV Bahia, Jailson Macêdo Freitas. O Esquadrão deixou o primeiro tempo perdendo por 1 a 0, mas virou na etapa final, porém, o gol de empate gerou a revolta do vice-presidente do Jacobina, Rafael Damasceno. Na ocasião, ele acusou o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, de ir ao vestiário durante o intervalo pressionar o árbitro. Rafael ainda reclamou que o juiz voltou para o segundo tempo com outra postura. (relembre aqui)
Na terça-feira (23), Rafael Damasceno foi condenado pela 1ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça da Bahia (TJD-BA). A punição recebida foi uma suspensão de 90 dias e multa de R$ 10 mil. Rafael Damasceno, que não apresentou provas para a acusação ao presidente, foi enquadrado no artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que cita “Ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto”.
O Departamento Jurídico do Bahia elaborou notícia de infração, que foi recebida pela Procuradoria do TJD, e em seguida ofereceu a denúncia que foi julgada à unanimidade pela punição. A única divergência ficou por conta da multa, fixada pelo relator em R$ 20 mil e reduzida por conta das condições financeiras do clube do interior. A informação foi divulgada pelo Bahia Notícias.