Com passagem apagada pelo Esporte Clube Bahia e atualmente defendendo a equipe do Qatar SC, do Catar, o atacante Kayke entrou na Justiça contra o Fluminense na última terça-feira. No processo, ele cobra R$ 808.393,75 entre verbas rescisórias, salários atrasados, férias, FGTS, multas e honorários. O jogador vestiu a camisa do Fluminense no segundo semestre de 2018 após deixar o Esquadrão. No clube carioca, disputou apenas nove jogos, sendo cinco como titular, e não marcou gols. De acordo com informação do site Globoesporte, o processo foi movido pelo advogado do jogador, Luiz Gustavo de Menezes Ribeiro, no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, no Rio de Janeiro. Ainda não há data para a audiência.
Veja o que Kayke cobra do Flu:
R$ 315.555,55 referente a dois salários atrasados (de dezembro de 2018 e 13º) e férias;
R$ 69.617,77 de não recolhimento de FGTS, acrescido dos juros e correções;
R$ 160.000,00 de multa pelo não pagamento das verbas rescisórias no prazo legal;
R$ 157.777,77 de multa pelo não pagamento das verbas incontroversas (sobre salário, 13º e férias);
R$ 105.442,66 pelo pagamento de 15% dos honorários sucumbenciais.
Só entre o final de 2019 e o início de 2020, o Fluminense já foi alvo de outras ações na Justiça, como por exemplo do lateral-direito Lucas, no valor de R$ 1.574.385,38; do meia argentino Claudio Aquino, de R$ 1.260.077,15; e do goleiro Júlio César, com cobrança de R$ 768.260,95. Além disso, o clube foi condenado na Fifa em R$ 16,85 milhões pela dívida com o Independiente del Valle, do Equador, pelas contratações de Sornoza e Orejuela em 2016.
Natural de Brasilia, Kayke Moreno de Andrade Rodrigues, 32 anos, surgiu nas divisões de base do Flamengo e rodou por diversos clubes no futebol brasileiro como Brasiliense, Macaé, Vila Nova-GO, Paraná, Atlético-GO, ABC, Santos, Bahia, Fluminense e Goiás. Fora do Brasil, defendeu BK Hacken (Suécia), Tromso (Noruega), Aalborg (Dinamarca), Nacional (Portugal), Yokohama Marinos (Japão) e Qatar SC. Kayke vestiu a camisa do Bahia em 2018, após passagem pelo Santos e emprestado pelo Yokohama-JAP, mas não vingou em Salvador. Foram apenas 17 jogos e um gol marcado, deixando o Esquadrão antes do final do contrato, liberado para acertar com o Fluminense.