Adversário do Esporte Clube Bahia na próxima quinta-feira na Arena Fonte Nova, a Chapecoense de acordo os matemáticos especializados em probabilidades esportivas se despede da primeira divisão após seis anos, alguns deles com boas campanhas apesar da sua estrutura e orçamento menor que a maiorias dos 20 clubes da Série A. Com uma campanha ruim e com constantes troca de treinadores, o time de Chapecó é o penúltimo colocado com 21 pontos e apenas quatro triunfos tem quase 100% de chances de não renovar a sua participação da Série A já que tem 16 pontos atrás do primeiro fora do Z4, o Cruzeiro que soma 33 pontos.
No ano passado, finalizou a temporada em 14º lugar. Em 2017 o clube obteve a sua melhor classificação terminando o Brasileiro em 8ª lugar, em 2016 em 11ª, 2015 na 14ª colocação, em 2014 seu ano de estréia foi 15º lugar. Este ano desandou e teve fazer companhia do Esporte Clube Vitória na Série B, espero.
Em 2017 em decorrência do acidente de avião que vitimou praticamente toda a delegação, surgiu à idéia em criar uma imunidade de três temporadas, o que impediria que a Chape fosse rebaixada em 2017, 2018 e 2019. Caso o clube catarinense terminasse algum desses campeonatos brasileiros na zona de rebaixamento, o 16º colocado seria rebaixado no lugar do time catarinense.
A mudança no Brasileirão precisaria ser incluída no Regulamento da competição, que normalmente é publicado cerca de dois meses antes do início do torneio. Além das dificuldades jurídicas e práticas, a Chapecoense considerou a situação como constrangedora e rejeitou a iniciativa que não prosperou.
Atuando fora de casa na atual temporada como acontece nesta quarta-feira, o time comandado pelo técnico Marquinhos dos Santos, obteve apenas dois triunfos, curiosamente enfrentando os clubes mineiros Cruzeiro e Atlético vencendo por 1 x 2 e 2 x 0, respectivamente. Empatou 4 partidas sendo derrotado 9 vezes, sendo a goleada de 4 x 0 para ainda no primeiro turno o seu pior resultado fora de casa.