Relembre casos de doping no futebol baiano

Relembre casos de doping no futebol baiano

Goleiro Renê e lateral Ayrton são alguns dos personagens

Relembre casos de doping no futebol baiano
Foto: Divulgação

Os casos de doping são muito comuns no futebol brasileiro. Recentemente, o Athletico Paranaense admitiu que foi o culpado por dois de seus atletas, Thiago Heleno e Camacho, terem ingerido uma substância proibida pelos controles de dopagem. Mas o clube do Paraná não é o primeiro e nem será o último a sofrer com esse tipo de punição no Brasil. Hoje, vamos relembrar dois casos de doping envolvendo o futebol baiano, mais especificamente a dupla Bahia e Vitória.

É claro que o doping no esporte não é exclusividade do futebol. Em 2017, o lutador baiano Carlos ‘Boi’ Felipe foi flagrado em um exame antidoping pouco antes do que seria sua estreia no UFC. Outro fator a ser destacado é que, muitas vezes, como no caso do Athletico, citado acima, de fato os atletas não são culpados pela contaminação.

Isso porque, segundo o portal focado em suplementos esportivos saudaveleforte.com.br, os exames são muito rigorosos e os atletas podem, certas vezes, consumirem as substâncias proibidas sem saberem, ou sem a intenção de melhorar seu desempenho dentro de uma competição. Ainda de acordo com o mesmo site, até mesmo um suplemento tomado em um recipiente contaminado com outra substância pode ser o suficiente para flagrar um jogado em um exame antidoping.

O futebol baiano não passou imune aos casos de doping e, a seguir, vamos relembrar duas vezes em que a dupla Ba-Vi esteve nos noticiários por conta de substâncias proibidas pelo controle antidopagem:

Em 2010, goleiro Renê, do Bahia, foi flagrado

Durante a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B, em 2010, o goleiro Renê, do Bahia, foi flagrado no exame antidoping na partida contra a Portuguesa, válida pela 17ª rodada e disputada no dia 28 de Agosto. O exame de Renê detectou a presença da substância furosemida, presente no medicamento Lasix, usado no controle de pressão alta.

Na época, a direção do Bahia afirmou que o goleiro não sabia da proibição da substância ou do medicamento. A furosemida é proibida porque estimula a eliminação da urina e, portanto, pode esconder o uso de outras substâncias proibidas.

Renê acabou sendo julgado em Outubro daquele ano e, mesmo alegando que não teve nenhum benefício esportivo com o uso da substância, acabou suspenso por um ano pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O Bahia conquistou o acesso à Série A no mesmo ano.

Jogadores do Vitória foram investigados em 2014

Já pelo lado rubro-negro, o doping esteve em pauta em 2014, quando o atacante Marquinhos e o lateral Ayrton foram investigados pela Comissão Nacional de Controle de Dopagem. Na época, exames feitos durante o Brasileirão de 2013 apontaram nos dois atletas uma taxa elevada do hormônio DHEA, que está ligado à testosterona e é usado para ganho de massa muscular.

Marquinhos e Ayrton precisaram refazer os exames várias vezes, e suas amostras foram analisadas em um laboratório em Los Angeles, nos Estados Unidos. A punição só seria confirmada caso fosse comprovado que o hormônio não tinha sido produzido naturalmente pelo corpo dos dois jogadores, o que acabou não acontecendo.

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Redação Futebol Baiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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