“Independente de salário, é o futuro do Vitória que está em jogo”, diz meia

"Não penso no dinheiro quando entro em campo", afirmou

Foto: Maurícia da Matta / ECV

Há cinco jogos sem vencer (acumulando duas derrotas e três empates), o Esporte Clube Vitória tentará quebrar essa sequência negativa diante do Botafogo da Paraíba, na próxima quinta-feira (07), no estádio do Barradão, onde perdeu no último jogo para o Atlético de Alagoinhas. Além de encerrar o jejum, o Leão vai em busca do primeiro triunfo na Copa do Nordeste. Até aqui, empatou as quatro partidas que disputou, todas por 1 a 1 (CSA, Moto Club, Bahia e Ceará).

Titular da equipe e autor do gol contra o Atlético de Alagoinhas que não foi suficiente para evitar o tropeço, o meia Andrigo na sua última entrevista coletiva foi perguntado se o atraso nos salários influencia no rendimento dentro de campo. O jogador destacou que o dinheiro é importante, porém, independente de salário, é o futuro do clube que está em jogo e garantiu que ele não pensa em dinheiro quando entra em campo.

“Sou novo aqui, cheguei há pouco tempo, em outra situação. Não sabia como estava antes. Independente de salário, de imagem, é nosso futuro que está em jogo, é o futuro do Vitória, nossa família. Vai além do dinheiro. Penso assim, é minha posição. Não penso no dinheiro quando entro em campo. O dinheiro é consequência do trabalho. Claro que é importante, mas o principal é a gente ter, e a gente sabe, que vai muito além do dinheiro, de receber ou não receber. Quando se joga em grandes clubes, sempre tem pressão e sempre querem o máximo. Isso a gente tem em nossa vida. Sempre vai ter. O importante é ter a confiança na gente, saber o que pode fazer, onde pode chegar”, disse.

Andrigo tem 8 jogos pelo Leão na temporada (7 como titular e 1 saindo do banco, 608 minutos em campo) e um gol marcado. O jogador aproveitou para fazer um balanço da temporada.

“Balanço que faço é nítido de oscilando, que a gente acabou oscilando, veio de uma sequência que não teve derrota, depois acabou acontecendo. Acabou até por ser na Copa do Brasil, campeonato importante, que a gente almejava chegar longe. Acabou tendo um certo impacto. Depois a gente conseguiu voltar, jogou bem, depois empatamos com o Ceará, equipe que já vinha jogando junto há muito empo. A gente empatou com um time muito bom e viu que podia crescer cada vez mais. Talvez pela sequência que a gente teve, eu mesmo tive uma sequência de quatro jogos jogando 90 minutos todos, acaba dando uma cansada porque a gente é humano. Isso talvez tenha influenciado alguma coisa”, disse.



Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

Deixe seu comentário