Prates elogia defesa do Bahia e ‘reclama’ do vento no Joia da Princesa

"o vento atrapalha tanto a favor quanto contra", disse

Foto: Felipe Oliveira

Após estrear na temporada empatando com CRB por 1 a 1 na Arena Fonte Nova pela Copa do Nordeste, o Esporte Clube Bahia voltou à campo neste domingo (20), agora pelo entediante Campeonato Baiano e atuando com um time alternativo (misturando atletas que disputaram a Copinha com outros do Sub-23) comandado pelo auxiliar técnico Cláudio Prates, e ficou apenas no empate por 0 x 0 com o Fluminense de Feira, no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana. Após a partida, o auxiliar técnico Cláudio Prates fez uma análise da atuação do time, elogiou a defesa que foi bastante consistente e reclamou do vento.

“O que dificultaria a gente já sabia, por várias razões, por enfrentar o Fluminense de Feira aqui no Joia da Princesa, que tem uma peculiaridade: o vento atrapalha tanto a favor quanto contra. Mas isso não pode ser muleta para a gente. A gente conversou no vestiário. Tivemos alguns pontos positivos. A postura defensiva. A linha de quatro defensiva trabalhou bem, acima de tudo com a entrega dos jogadores. Tínhamos atletas que estavam há oito meses sem jogar. Uma das coisas da preleção era a integração, de clube a e b. Queria que eles fossem um time. Gostei da postura da linha de quatro da defesa, foram consistentes. Temos que corrigir algumas coisas do meio, sair mais rápido com a bola. Alguns jogadores estrearam hoje e nos agradaram bastante. Gostei da postura da linha de quatro da defesa, foram muito consistentes. Temos que corrigir algumas coisas do meio, para ter mais desenvoltura, sair mais rápido com a bola. A frente também. Alguns jogadores estrearam hoje e nos agradaram bastante”, disse.

“A gente ainda tinha os descontos. Ainda tínhamos muitas situações. Colocamos os dois meninos que trabalharam no sub-20 [Caíque e Uéslei], poderia sobrar uma bola, quase o Uéslei faz no escanteio. Brumado no lance anterior tinha dividido, estava sentindo um pouco, vinha tendo pouco ritmo de jogo. Sabia que era uma substituição provável. As outras substituições, o Marco tem oito meses sem jogar, a gente achou que ele só conseguiria atuar por 45 minutos, nos deu bom desempenho no primeiro tempo, fez boas circulações, mas no segundo tempo sentiu. Felipinho estava fazendo boa partida e tem melhor ritmo do que ele, preferi abrir o Rodrigo e deixar Felipinho centralizado. Para a gente continuar tendo profundidade, a gente queria muita amplitude, o campo do Joia permitia. Não fomos muito felizes nesse sentido. Esperava que tivéssemos mais chances. Rodrigo teve duas chances, na característica dele, de limpar e bater, mas infelizmente a bola não entrou. Acho que as melhores chances do jogo foram do Bahia”, complementou.



“O time do Fluminense conseguiu fazer com propriedade. Sabem da característica do campo e do vento, jogaram bola longa e buscaram a segunda bola. Os atacantes deles conseguiram, até os 20 minutos do primeiro tempo a gente não tinha ganho nenhuma primeira bola. Isso dificultou um pouco. No segundo tempo aproximamos o meia e os dois atacantes para ter êxito na segunda bola. Pedi para Brumado proteger a bola para ter aproximação. Ele melhorou um pouco, mas cobramos mais. Ele tem potencial para isso, tem altura, estatura, força. Tenho certeza que no desenrolar do trabalho ele vai crescer nisso também”, finalizou.

Dos novos reforços, o lateral-direito Matheus fez sua estreia pelo tricolor, enquanto Iago (que havia entrado no jogo contra o CRB no meio de semana), fez seu segundo jogo, o primeiro como titular. O Bahia jogou com: Fernando Castro, Matheus Silva, Ignácio, Everson e Mayk Van Van; Luís Fernando, Lepu, Marco Antônio (Rodrigo Alves) e Felipinho; Iago (Caíque) e Júnior Brumado (Uéslei).

O próximo compromisso do Bahia é novamente pelo Campeonato Baiano. Na quarta-feira (23), volta à campo para enfrentar a Juazeirense, às 20h30, na Arena Fonte Nova.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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