Uma nova “novela” se inicia no Fazendão, agora tendo o meia Renato Cajá como ator principal da negociação envolvendo Bahia e Ponte Preta que já se arrasta por alguns dias e pode ter um desfecho em breve caminhando para um final feliz para a torcida da Macaca que trata o jogador como um ídolo em São Paulo, já para o Esquadrão seria um desafogo na folha salarial caso despache o atleta, hoje bastante contestado, sem arcar com absolutamente NADA do seu alto salário. Aí sim seria uma jogada de MESTRE, fora isso, seria um tiro no pé.
Segundo informações, Cajá teria aceitado a proposta da Ponte Preta, clube que acumula três passagens (2008-2009, 2011-2012 e 2014-2015) e na última saindo como grande destaque do time. A proposta do time paulista é de R$ 100 mil de salários (teto do clube), no entanto, o meia recebe no Bahia algo em torno de R$ 300 mil.
Mas quem pagaria esses R$ 200 mil? Custo a acreditar que a diretoria tricolor fará uma BURRADA de emprestar o jogador pagando mais da tarde do salário, e também não acho que Cajá aceitaria diminuir seu salário por menos da metade.
É verdade que Cajá nunca jogou nem 10% do que se esperava dele no Bahia, foi contratado em 2016 à peso de ouro e vencendo a disputa com vários concorrentes da Série A, no entanto, alternou entre altos e baixos, mais baixos do que altos, e se tornou reserva imediato do meia Régis, mas não valeria a pena liberá-lo pagando parte do salário, somente em definitivo ou emprestando sem arcar com os vencimentos.
Apesar de Guto Ferreira ter “vetado” a saída do camisa 10, a diretoria não deve dificultar uma transferência de um jogador que recebe o maior salário do clube para ser apenas um reserva de luxo. No total, foram 35 jogos e 4 gols com a camisa tricolor.