Arriba, Bahia! 5×0 nos galegos! Galícia 0x5 Baêa!

A partida entre Bahia e Galícia é conhecida como o Clássico das Cores. O Azulino sempre foi uma pedra no sapato Tricolor. Lembro da primeira partida do Tricolor no Baianão de 1989. Eu estava lá na Fonte Nova, o Bahia vinha com o título de Campeão Brasileiro e o Azulino carimbou a nossa faixa, com 1×0, em plena Fonte Nova. 

Mas os tempos são outros. O Bahia vinha embalado pela maior goleada da história da nova Arena Fonte Nova. O Galícia veio de um triunfo magro, mas tinha sobre si o bom jogo contra a seleção de Canabrava, quando empatou em 0, mesmo tendo um jogador expulso.

Em PituAço, um sol de lascar na cabeça da Nação Tricolor. Em campo, a sombra ficava sobre o lado galiciano e o sol na cabeça do pobre do Jean. Resultado: o jogo ficou só pela sombra. 

O Bahia fez com o Galícia o que vem fazendo nos últimos 5 jogos. Pressionou o adversário, sem parar. Marcando sobre pressão, no meio de campo, a gente quase não lembra que Jean está no gol. Meu pai definiu bem a situação: é um goleiro de sorte, a bola quase nunca vai no gol, e quando vai, é defensável. 

Com Jean torrando no sol, o Bahia vai pra cima. Tiago Real toca pra Pitonni, ele devolve a bola pra Tiago que faz o corta luz deixando a bola pra Maxi. O camisa 7 dá uma assistência perfeita e Kiesa broca pela primeira vez na tarde. Golaço. (Não vou nem falar dos outros lances que é pra dar tempo de escrever sobre os gols.) 2×0.

Segundo tempo e num cruzamento de escanteio o goleiro Dida tira, a sobra fica Maxi que serve Tiago Real. O meia-meio-volante bate bem na bola, ela desvia e entra mais uma vez. 

Na sequência, Ferrugem cruza pra área, o goleiro corta de novo, mas a bola cai no pé do camisa 10 Tricolor. 3×0.

Cruzamento do campo do Bahia, o quique da bola engana o zagueiro e sobra pra Gamalho (que estava horroroso o jogo todo). O samurai espera a falta e sofre o pênalti. Ele mesmo bate e amplia o marcador. 4×0.

Quando todos esperavam o fim do jogo, Bruno Paulista acerta um cruzamento de escanteio na cabeça de Titi. Fim de papo e 5×0. 

Bora Baêa Minha Porra! O Tricolor vem jogando muita bola. Independente da fragilidade ou não dos adversários, é notória a melhora do time. Até nos empates contra o rival e o CRB o Bahia foi melhor. Esse jogo de hoje serviu, dentre outras coisas, para premiar algumas atuações. 

Maxi, que eu critiquei muito ano passado (e com razão) vem se esforçando e jogando muito. Mas atacante que não faz gol e nem dá assistência, não fica em evidência. Hoje ele foi responsável por duas assistências e vai aparecer nos gols do Bahia em toda a mídia. 

Titi Bull. Um dos melhores zagueiros do Brasil (na dúvida perguntem a Fred, da Seleção Brasileira) vem se destacando em todos os jogos. Seguro na marcação, cobrindo bem os companheiros de zaga, é um destaque que merecia um golzinho pra aparecer na TV, também.

E o dono da tarde. Tiago Real. Eu não entendo como tem gente criticando esse jogador. O cara marca bem, corre o jogo todo, recupera bolas, puxa os contra-ataques, dá passes precisos pra gols e hoje, pra coroar as últimas apresentações, fez dois. O pulmão Tricolor jogou muito, correu tanto que até eu fiquei cansado, na arquibancada.

Destaque para o lateral esquerdo da Base. Como é que esse Patric ficou no banco tanto tempo vendo Raul jogar? Putz. É incompreensível. Longe de ser um craque, é muito melhor que todos os outros que estão à disposição de Sérgio Soares. 

Aí depois de tantos gols, um cara vem curtir comigo dizendo: goleou porque foi o Galícia. Não aguentei e disse: eu queria o Real Madri, mas ele não joga o Baianão… vá se lascar…

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

Deixe seu comentário